REINALDO SILVA
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Ainda não há data prevista para o início das atividades na Unidade Morumbi da Santa Casa de Paranavaí, mas a equipe do hospital já está estruturando o formato de atendimento. De acordo com o diretor-geral Héracles Alencar Arrais, um dos assuntos em discussão é a distribuição das cirurgias eletivas entre os municípios. Parte dos procedimentos será custeada pelo Governo do Estado e o restante partirá das prefeituras do Noroeste do Paraná, por intermédio do Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS/Amunpar).
No final de novembro, o governador Carlos Massa Ratinho Júnior e o chefe da Casa Civil Guto Silva conversaram sobre o assunto com o prefeito de Paranavaí, Carlos Henrique Rossato Gomes (KIQ), o deputado estadual Tião Medeiros e o presidente da Câmara Leônidas Fávero Neto. Sobre o encontro, o parlamentar informou ao Diário do Noroeste que a expectativa é que o convênio entre o Governo do Estado e a Santa Casa seja assinado até a próxima quarta-feira (15). A abertura seria, então, no início de 2022.
De acordo com o diretor-geral do hospital, após a formalização do contrato serão necessários 60 dias para a instalação dos equipamentos, adquiridos com recursos do Governo do Estado em 2019. As empresas que prestam os serviços costumam ter férias coletivas entre Natal e Ano Novo, o que pode retardar o processo. Mesmo assim, garantiu Arrais, “vamos fazer de tudo para antecipar”.
No prazo de dois meses, a Santa Casa também deverá concluir o processo de contratação e treinamento dos profissionais. A seleção está em andamento, feita por uma empresa especializada na área. Segundo Arrais, a efetivação da nova equipe e a instalação dos equipamentos só serão possíveis depois da assinatura do convênio com o Governo do Estado.
Cirurgias eletivas – Um dos principais problemas da rede pública de saúde é o longo período de espera por cirurgias eletivas. Atualmente, a Santa Casa de Paranavaí oferece 150 procedimentos por mês, divididos entre os municípios do Noroeste do Estado. A expectativa é que a abertura da nova unidade hospitalar torne possível ampliar para 550. As especialidades com maior demanda são ortopedia, urologia, ginecologia e obstetrícia, otorrino e cirurgia geral.
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