Estimados leitores, depois de um período afastado por motivo de enfermidade, temos o enorme prazer de voltar a dialogar com vocês através da coluna do PhD. Boas leituras.
Neste ano, Paris toujours Paris, sediará os Jogos Olímpicos de 2024, o maior espetáculo esportivo da terra. Para alguns autores os Jogos Olímpicos foram criados para celebrar o êxito das colheitas, já para outros, o crédito seria para homenagear o deus dos deuses: Zeus, que habitava o Monte Olimpo, segundo a mitologia grega. Atualmente a importância do legado da imensa cultura grega, se faz presente na arquitetura, nos vocábulos, na filosofia, e inclusive no nosso bem maior, a democracia.
Os Jogos Olímpicos na Antiguidade grega eram disputados no santuário de Olímpia – a foto acima comprova arqueologicamente esse fato, são as ruinas de um ginásio olímpico, encontradas na citada cidade grega. Autores também relatam haver tido uma mudança da cidade-sede dos jogos, a partir do século VI a.C., para Delfos, Nemeia e Corinto.
Vale também lembrar, naqueles idos, os jogos eram efetivados, entre os gregos no intervalo de quatro anos, e segundo a National Geographics Portugal, 2023, essa seria a forma de solidificar os vínculos que os identificavam como povo helênico. Também há relatos históricos que as cidades-estados gregas, que quase sempre estavam em guerras, celebravam os jogos nos momentos de trégua. Consta-nos que existia um período prévio de paz (dois meses) para organizar os jogos, como já citamos, no início, sempre na mesma cidade, Olímpia.
Uma curiosidade atribuída aos jogos era sobre os mensageiros divulgarem a trégua em distintas regiões da Grécia, permitindo assim o deslocamento dos espectadores em segurança, para assistir ao evento.
Outra curiosidade que cabe constar, nos Jogos Olímpicos modernos reeditados pelo barão francês Pierre de Coubertin, na data de 6 de abril de 1896 na cidade de Atenas, Grécia, em sua primeira edição, os Jogos Olímpicos da Era Moderna em 1886. Também cabe lembrar a criação do lema: Citius, Altius, Fortius (do latim: o mais rápido, o mais alto, o mais forte) para celebrar os novos jogos. A autoria deste lema é atribuída ao padre Didon, amigo do barão de Coubertin, e ele seria o retrato do ideal olímpico, demonstrando as qualidades que os atletas, participantes dos jogos, deveriam possuir para alcançar o sonhado louro olímpico.
Sim, porque na época antiga o prêmio era simbólico, os campeões dos jogos recebiam somente uma coroa (de oliveira em Olímpia, e de louro em Delfos…). O maior prêmio para os atletas não era material, mas simbólico: e representavam a excelência grega.
Oxalá, os Jogos Olímpicos de Paris, 2024 motivem o mundo para extinguir as guerras entre a Rússia e Ucrânia, e o genocídio dos Palestinos, quem dera os ouros, das medalhas olímpicas de Paris, pudessem ser derretidos para erradicar a fome do mundo atual, e tomara que os ideais olímpicos tragam harmonia entre os seres humanos, e possamos viver em um planeta que seja um verdadeiro hogar (lar em espanhol) para todos os habitantes da nossa tão maltratada terra, uma vez que ela é atualmente, em teoria, nosso único porto seguro.