Com o terceiro maior saldo de empregos formais do País entre janeiro e agosto de 2025, o Paraná tem 339 dos seus 399 municípios com índice positivo na geração de postos de trabalho, o equivalente a 85% do Estado. É o que mostra o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em todo o Paraná, foram criadas 108.778 vagas de emprego no período.
Apenas as cidades de Diamante do Sul, no Centro-Sul, e Peabiru, no Centro-Oeste, registraram o mesmo número de contratações e demissões nos primeiros oito meses do ano, com 32 e 510 vagas, respectivamente. Outras 58 cidades tiveram saldo negativo de vagas, apenas 14,5% do Estado.
A campeã de vagas é Curitiba, que empregou 22.989 pessoas no acumulado do ano, resultado das 402.125 admissões e 379.136 demissões. O setor de serviços é o que mais contratou na cidade, com 15.708 vagas, seguido do comércio, com 3.464; construção, com 2.180; indústria, com 1.546; e agropecuária, com 91 empregos criados. O estoque de empregos da Capital é de 830.753.
Na sequência aparece a segunda cidade mais populosa do Estado. Londrina teve 7.920 empregos formais gerados de janeiro a agosto deste ano, com os serviços liderando a oferta de vagas, com 5.267. Foram 81.826 contratações, contra 73.906 desligamentos, com um estoque de 180.781 postos de trabalho.
Variação estadual – O Paraná é o terceiro estado com maior volume de novas vagas com carteira assinada geradas entre janeiro e agosto de 2025. Nos oito primeiros meses deste ano, o saldo de empregos formais no Estado foi de 108.778 – resultado de 1,43 milhão de admissões e 1,32 milhão de desligamentos no período.
O saldo de empregos do Estado foi o melhor da região Sul, superando Santa Catarina (83,8 mil) e Rio Grande do Sul (74,5 mil). Em nível nacional, ficou atrás apenas de São Paulo (436,7 mil) e Minas Gerais (152,9 mil), estados mais populosos. Com as novas contratações, o Paraná conta atualmente com um estoque de 3,3 milhões de empregos.