Visando apresentar as linhas de crédito que estão disponíveis aos produtores, fortalecer a parceria entre as duas instituições e se colocar à disposição do agronegócio local e regional, gerentes da Caixa Econômica Federal (CEF) estiveram no Sindicato Rural de Paranavaí, onde foram recebidos pelo presidente Ivo Pierin Júnior, o vice-presidente Gilberto Pratinha e o tesoureiro Demerval Silvestre.
Os representantes da Caixa enfatizaram que as linhas disponíveis atendem todas as culturas regionais. Existem linhas para investimentos e custeio. Segundo o gerente de pessoa física da agência local, Fernando Cesar Santini, que está cuidando da carteira agro, a Caixa está operando todas as linhas abertas pelo governo (Pronaf, Pronamp, etc). “Conseguimos analisar propostas para as principais atividades da nossa região para todas as linhas”, disse ele. Há linhas para energia fotovoltaica e irrigação, duas demandas novas da região.
Além de Santini, participaram da visita ao Sindicato, o gerente geral da agência Paranavaí, Valter Maier Wolffe, o superintendente executivo de varejo regional de Paranavaí, Eduardo Miqueleto, e o gerente geral de Rede – Agência Agro de Campo Mourão, Aurélio Manfrini. Eles apontam que as taxas variam de acordo com a avaliação, mas que no Pronamp vai de 4.5% a 5,5% ao ano, e no Pronaf, de 3% a 4,5% ao ano dependendo da atividade. As demais linhas com recursos controlados variam de 6,5% a 7,5%.
Os representantes da Caixa apontaram ainda as linhas de crédito para a Agricultura de Baixo Carbono (ABC), até o limite de R$ 5 milhões, com taxa de 7% ao ano e prazo de pagamento de 10 anos com cinco de carência; a linhas para máquinas usadas, com limite até 85% do bem a ser financiado, com taxa de 8,5% ao ano e com prazo de quatro anos com 14 meses de carência; o PCA (Programa de Construção de Armazéns) para construção de silos e armazéns, com prazo de 12 anos, com três de carência e taxas que varia de 5,5% a 7% ao ano e financia 100% do valor; e o Proirriga, com limite de R$ 3,3 milhões, prazo de até 10 anos para pagamento, com três anos de carência e taxa de 7,5% ao ano.
A apresentação foi bem recebida pelas lideranças sindicais. Para o presidente Pierin Júnior, o agronegócio está sustentando a economia nacional e hoje a crise econômica só não está mais aguda por conta dos produtores rurais que tem buscado alternativas para aumentar a produção e a produtividade, “apesar de nem sempre o ambiente ser dos mais favoráveis”.
“O produtor rural tem que enfrentar dificuldades climáticas, a legislação sanitária, tributária, os altos custos de produção e de escoamento da safra. E a maioria está descapitalizada. Estas linhas de crédito nos amparam e permitem que continuemos produzindo. É muito bom saber que a Caixa também está atendendo o produtor rural. É mais um agente financeiro para apoiar o produtor rural”, comemorou Pierin.