E se hoje tudo fosse diferente?
E se hoje você ganhasse a luta contra o seu mau humor da manhã?
E se hoje, ao invés de realizar as mesmas coisas, de forma maquinal, desde o instante que levanta, fizesse várias delas de forma distinta?
Se hoje mudasse o cardápio do café, se lesse ou ouvisse alguma música, se apenas olhasse para fora, para a madrugada que prenuncia o dia ou para o dia que recém chegou?
E se hoje, em seu caminho para as primeiras atividades da manhã, você não escutasse notícias, nem as músicas que ouve sempre?
E se hoje saísse a distribuir bons-dias?
Isso, uma contagem de quantos bons-dias consegue dar, sem esperar receber de volta. Um novo esporte, quem sabe.
E se hoje você pudesse fazer um outro caminho? Não importa que seja um pouco mais longo. Mas um caminho que o fizesse passar por lugares novos, lugares pelos quais você pouco costuma transitar.
E se hoje você passasse em frente a um lugar que lhe remete à infância?
Que tal sair mais cedo? Ou talvez um pouco mais tarde?
E se hoje fizesse um programa alternativo? Não aquilo que faz toda segunda à noite ou todo sábado.
Pense em algo que o faça sair do usual. Surpreenda alguém e surpreenda-se.
Escove os dentes ou penteie os cabelos com a outra mão, se for possível. Ande a pé um trecho que não está acostumado a fazer dessa forma. Pare por cinco minutos, sente-se no banco de uma praça e aprecie o movimento.
Deixe a ansiedade dentro de você fazer perguntas, estranhar, entrar em parafuso. Diga: Hoje é um dia diferente.
Se alguém questionar suas atitudes nada usuais, simplesmente responda: É um exercício que estou fazendo, um experimento.
Nos encontros de trabalho, nas reuniões familiares, tente sair um pouco do seu habitual. Assuma uma postura de observação mais do que julgamento ou mesmo protagonismo.
Procure falar menos hoje. Escute mais.
Consiga pelo menos trinta minutos sem um eletrônico por perto.
Não se preocupe. Você não precisará salvar o mundo nessa meia hora e também ninguém pensará que você morreu por não responder mensagens ou ligações nesse curto período de tempo.
Perceba o quanto essa desconexão pode propor algum outro tipo de conexão.
Resista aos comichões. Se seu grau de vício aos eletrônicos for alto, perceberá o mal-estar e o quanto isso é absurdo. Um sinal de que precisa fazer algo a respeito.
Se não fizer falta, é também um sinal de que poderá fazer isso mais vezes e buscar mais conversas com os outros ou consigo mesmo.
Enfim, proponha-se um dia diferente. Apenas hoje.
Perceba, ao final deste período, quais os resultados.
Note como não percebia que estava em modo automático em muitas situações em que não precisava estar.
Identifique o que deseja manter, no que diz respeito às rotinas, e o que poderia, quem sabe, fazer diferente.
Não se deixe levar pela repetição dos dias.
Na natureza nada se repete. Todo dia é sempre outro. Tudo é sempre renovação. Por que, então, para você, deveria ser de outra forma?
Pense nisso: e se hoje, tudo fosse diferente?
Redação do Momento Espírita
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