O Brasil acaba de subir uma posição no ranking mundial dos dez países que mais geraram empregos no mundo em energia solar fotovoltaica no ano de 2020, segundo relatório divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Assumindo a sétima colocação, o País ficou na frente de líderes históricos do setor, como a Alemanha e o Reino Unido.
Para o CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança de destaque mundial no setor. “A energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Brasil e dos demais países. Irá ajudar fortemente na recuperação da economia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, comenta.
Segundo o relatório da IRENA, o setor de energia renovável gerou 12 milhões empregos no mundo em 2020, com a participação majoritária da fonte solar fotovoltaica, responsável por mais de 3,9 milhões de postos de trabalho, representando um terço do total.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, ressalta que o crescimento da energia solar traz empregos de qualidade em todas as regiões do Brasil, reduzindo a conta de luz e garantindo renda para a população. “Portanto, neste momento de alto desemprego, de baixo nível dos reservatórios hidrelétricos, de bandeira vermelha e de tarifa extra de ‘escassez hídrica’ sendo cobrada na conta de luz, é fundamental estimular o avanço da energia solar, limpa, competitiva e líder na geração de empregos renováveis no mundo”, diz.
Empregos solares no Brasil em 2021 – Segundo levantamento preliminar da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil registrou, desde 2012 até final de setembro deste ano, a criação de cerca de 330 mil empregos pelo setor solar. De acordo com a entidade, a fonte fotovoltaica já trouxe ao País mais de R$ 57 bilhões em novos investimentos e R$ 15,1 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, bem como evitou a emissão de mais de 12,4 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.