REINALDO SILVA – reinaldo@diariodonoroeste.com.br
Em resposta ao requerimento 86/2023, de autoria das vereadoras Zenaide Borges e Aparecida Gonçalves, o secretário de Desenvolvimento Urbano de Paranavaí, Amauri Niehues, informou que a reforma do Terminal Rodoviário Aguilar Selhorst terminou no dia 24 de janeiro deste ano, com termo de recebimento no dia 27 de abril.
No documento enviado ao Poder Legislativo, consta que resta apenas uma atividade decorrente da primeira fase das obras, “que é a retirada das placas de ACM (não efetuada naquela época), porém não interfere na sua funcionalidade”. O texto segue informando que a Administração Municipal está analisando a melhor indicação técnica para resolver o caso.
As placas de ACM citadas pelo secretário de Desenvolvimento Urbano normalmente são utilizadas para sinalização e estão instaladas em alguns pontos do terminal rodoviário.
A reforma começou em 2020, com prazo de 240 dias para terminar. O valor do contrato superava a cifra de R$ 1 milhão. Estavam previstos o cercamento de toda a rodoviária, a instalação de gradis metálicos, portões e fachada em vidro temperado, a revisão total da cobertura, a vedação de vazamentos, a pintura total da cobertura, a instalação de telhas, o revestimento das paredes, a troca de piso nas rampas e nas escadas, a pintura de portas e janelas e a instalação de iluminação de LED.
Diante da necessidade de readequação do contrato, houve acréscimo de aproximadamente R$ 35 mil ao valor inicial, com prorrogação por 90 dias. “No entanto, a empresa não executou a obra conforme contratado, alegando que o impacto que a economia sofreu devido à Pandemia de Covid-19 fez com que não conseguisse terminar”, explicou Amauri Niehues às propositoras do requerimento.
Com o abandono, a Prefeitura de Paranavaí não fez o pagamento do valor total previsto no contrato, apenas R$ 782 mil. Também instaurou processo administrativo contra a empresa, suspendendo por dois anos a participação em licitações com o poder público.
A retomada das obras se deu em 2022, com a contratação de nova empresa, agora pelo valor global de quase R$ 640 mil. A nova etapa incluiu intervenções estruturais, demolições, revestimento de pisos, paredes, tetos e forros, cobertura e instalação de água fria, esgoto sanitário, além da rede elétrica, de pinturas e do cercamento dos portões.