REINALDO SILVA
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O Dia de Finados se aproxima. Celebrado em 2 de novembro, é uma tradição da comunidade católica para prestar homenagens aos mortos, por isso as pessoas visitam cemitérios, levam presentes e fazem orações.
Nesse contexto de memórias e saudades, familiares e amigos dedicam tempo e preparam os túmulos antes do feriado religioso. Em Paranavaí, hoje é o último dia para qualquer tipo de intervenção, desde reparos estruturais e pintura a limpeza. Os portões estarão abertos das 7h às 19h.
O alerta é do administrador dos cemitérios Central e Recanto da Saudade, Amílcar Pereira dos Santos, afinal muitas pessoas antecipam a visita para o dia 1º de novembro, portanto amanhã, quando o funcionamento será das 6h30 às 19h.
O Dia de Finados terá horário estendido, das 6h às 20h, e são esperadas aproximadamente 25 mil pessoas nos dois cemitérios.
Ao longo do dia, os visitantes poderão participar de missas. O cronograma no Cemitério Central começará às 7h, com celebração conduzida pelo padre Rivaldo; às 8h30, padre Silvio; às 10h, padre Gustavo; às 15h, padre José Carlos; e às 17h, freis carmelitas.
No Recanto da Saúde, cemitério parque na região do Jardim São Jorge, as missas estão agendadas para as 7h com os padres Paulo e Pedro; às 10h com padre Romildo; e às 15h com padre Elfrem.
Cuidados – Para os visitantes dos cemitérios de Paranavaí, um apelo: evitem colocar flores em vasos com água, o ideal é substituir pelas versões plantadas e sem pratinhos. Outra orientação é não deixar garrafas, sacos plásticos ou recipientes vazios sobre os túmulos.
Essas medidas são necessárias para evitar que a água da chuva acumule e traga o risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, já que o inseto encontra na água parada condições ideais para concluir o ciclo reprodutivo.
Dia de Finados – Em recente publicação no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB – www.cnbb.org.br), o bispo de Marabá (PA), dom Vital Corbellini, explicou o significado do Dia de Finados.
O texto diz que é fundamental pensar na morte como passagem e na vida presente com a ligação com a vida futura, a vida eterna. Sendo assim, Dia de Finados “é o dia de fazer visita ao cemitério, rezar pelas pessoas que marcaram a existência familiar, comunitária, social e na unidade com o Senhor e com a Igreja”.
Reforça que a morte humana “não é o fim de tudo”, mas uma “transferência para a eternidade”.
Portanto, conclui, o Dia de Finados não deve ser de tristeza, mas de fé, de esperança e de caridade. “Será um dia de agradecimento a Deus pelo dom de suas vidas e de oração em vista de seu descanso eterno.”