(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

DIABETES

Aumento da incidência em pets acende alerta

Assim como nos humanos, o quadro não tem cura, por isso especialista destaca a importância do diagnóstico no mês em que se comemora o Dia Mundial de Combate à doença (14/11)

Ao contrário do que muita gente acha, a diabetes é uma doença que acomete também os pets, especialmente cachorros e gatos, e o aumento da incidência nos animais domésticos deve ser motivo de preocupação entre tutores e médicos-veterinários. O alerta é da médica veterinária Ana Cristina Nery de Castro, coordenadora da Pós-Graduação em Endocrinologia e Metabologia da Faculdade Qualittas, que aproveita o mês em que se comemora o Dia Mundial de Combate à Diabetes (14/11) para orientar sobre como identificar a possível presença da doença e, dessa maneira, prolongar e aumentar a qualidade de vida do animal.

Segundo a especialista, a diabetes costuma ser mais frequente em animais considerados adultos ou idosos, ou seja, a partir dos 6 ou 7 anos, e ela ocorre de maneira similar aos humanos: o organismo para de produzir ou produz uma quantidade muito baixa de insulina.

“Se o tutor tem um animalzinho nessa idade e o pet começa a perder peso mesmo comendo muito, a urinar mais do que estava acostumado e a beber mais água é bom procurar ajuda de um profissional”, orienta. Esses são os principais sintomas que o tutor deve prestar atenção, mas no caso específico dos cães um outro sinal pode aparecer: a catarata bilateral. “O animal esbarra nos móveis da casa e aparece aquela manchinha branca nos olhos”, completa.

A médica-veterinária lembra que a diabetes é uma endocrinopatia sistemática e que pode desencadear um quadro clínico agudo emergencial, pois leva geralmente à perda de peso, à desidratação e à infecção urinária recorrente. Além disso, o diagnóstico vem acompanhado com uma mudança de rotina não apenas para o animal, mas principalmente para o tutor. “Isso acontece, pois o principal tratamento é com insulinas que devem ser aplicadas a cada 12 horas e requerem uma alimentação bastante regrada”, explica. “É obrigatório que o animal seja alimentado antes da aplicação, e isso é extremamente importante, pois a insulina tem o chamado ‘pico de ação’ e se ele não tiver sido bem alimentado pode apresentar uma hipoglicemia”, destaca. A hipoglicemia por sua vez pode levar a um quadro grave, inclusive à morte.

Já nos gatos, as insulinas mais indicadas são as basais, que não têm ‘pico de ação’, portanto, sem risco de menor glicemia. Segundo a especialista, essas insulinas são indicadas para animais que fazem pequenas refeições ao longo do dia, que é uma característica da espécie felina.

 

Obesidade x diabetes – Ana Nery destaca que a incidência de casos de diabetes nos cães e gatos tem aumentado nos últimos anos. “Um fator muito importante que deve ser levado em consideração é a obesidade nos pets. O aumento da obesidade é um fator que pode deflagrar a condição de diabetes mellitus”, alerta.

Sobre a Faculdade Qualittas – A Faculdade Qualittas está presente em 16 estados, mais o Distrito Federal, e conta com um corpo docente altamente qualificado, composto por especialistas, em sua maioria mestres e doutores na área da Medicina Veterinária, que atuam nos núcleos e nos polos EAD em mais de 35 municípios. Fundada em 2002, como instituto, alçou o porte de faculdade em 2018, passando a oferecer cursos de graduação e pós-graduação modular, personalizado, interdisciplinar e alinhado às tecnologias educacionais.

Compartilhe: