*Adriana Prado Santos
Tão macio como veludo,
Deslizando como chocolate derretendo nos lábios.
É assim sua chegada.
Na transparência dos musgos,
Saboreando a lama borbulhante na calçada,
Trincou sua verdade.
Tão puro e límpido como aquele jeans grosso esbravejado,
A máquina de lavar canta o peso da verdade.
NUA, CRUA
A máscara da verdadeira mentira.
Possui a face pálida, seca, fechada,
Aos outros olhares se torna rosada.
Desculpa?
Somente quando há musgos.
Quando se tornam inevitáveis.
Sim INEVITÁVEIS.
Não há Mentiras!!!
A verdade borbulha…
Um Sangue efervescente…
Translúcido…
Reluzente….
Estupefante!
QUANDO VOCÊ CHEGA…
Bate uma, duas, três, quatro da MANHÃ.
Imperfeição perfeita.
A Lama Cristalina.