REINALDO SILVA
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A mandiocultura tem um futuro promissor. As possibilidades de mercado crescem à medida que as pesquisas no campo avançam e novas tecnologias são incorporadas à cadeia produtiva. O aspecto nutritivo também chama a atenção: “A mandioca é o alimento que vai saciar a fome no mundo”, disse o presidente da 3ª Feira Internacional de Mandioca (Fiman), Mauricio Gehlen.
O evento realizado em Paranavaí de 21 a 23 de novembro teve saldo positivo e mostrou que as oportunidades são ilimitadas. “Quando nós diríamos que a fibra de mandioca dada para o gado seria usada para alimentação humana? Ou que um derivado de mandioca serviria de cama para pet? Seria uma utopia há 10, 15 anos.”
A terceira edição da Faiman comprovou a consolidação do setor. “Demos muita tecnologia para o homem do campo, informações positivas, lançamentos de variedades, novas formas de plantio e de arranquio, novas tendências”, disse Mauricio Gehlen.
Acrescentou: “Também pudemos apresentar para as empresas e para as indústrias equipamentos novos que vão levar a um salto de qualidade”. A terceira edição da Feira Internacional da Mandioca mostrou que toda a cadeia produtiva se desenvolve em larga escala.
O balanço geral da Fiman é animador, afirmou o presidente. “Tivemos números promissores de visitantes, expositores, participantes, delegações internacionais e missões do Brasil, dos mais diversos estados – poderia afirmar que tivemos visitas de todos os estados brasileiros.”
Gehlen fez uma estimativa dos números de negócios prospectados durante a feira: “Temos a certeza de que movimentaremos mais de R$ 250 milhões por conta de tantos feedbacks positivos que recebemos ao longo desses três dias”.
Concluída a terceira edição da Fiman, a equipe organizadora começa a pensar na próxima. O presidente disse que o evento já tem data para acontecer: 18, 19 e 20 de novembro de 2025. “Faremos uma feira ainda melhor.”