ADÃO RIBEIRO
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Quem tem cerca de 20 anos e mora em Paranavaí certamente ouviu falar de Deusdete Ferreira de Cerqueira e de sua esposa, Dona Raquel, companheira de uma longa jornada.
A pedido do Diário do Noroeste, o casal falou sobre a cidade e sobre um pouco da trajetória em Paranavaí, iniciada por Deusdete em 9 de julho de 1952.
Dona Raquel, a exemplo de Deusdete, é baiana. E os dois construíram uma vida juntos, a partir do casamento em 1960. Mulher simples e de conversa suave, Raquel diz que ama Paranavaí. Aqui ela prosperou, aqui seus filhos nasceram e foram criados. “Aqui construímos nosso patrimônio e nossa família”, resume.
A visão é a mesma do marido Deusdete, do alto da sabedoria dos seus 93 anos de vida. Ele cita que tem um grande carinho por Paranavaí, a cidade que proporcionou tudo o que conquistou, incluindo a família e o reconhecimento. Aliás, o reconhecimento do povo é o seu maior patrimônio.
Para Deusdete, a vida é baseada na educação e no respeito. Como não teve a oportunidade de estudar por muito tempo, agradece a educação que teve da mãe. Da sua mãe herdou o respeito pelas pessoas e, com isso, também foi e é muito respeitado. “Mesmo com pouca leitura fui prefeito. Isso porque sempre fui sincero e dei atenção para as pessoas”, avalia. E conclui, parabenizando Paranavaí com um conselho para as novas gerações: “Dinheiro não dá respeito. Sempre respeite a todos”.
Realmente um casal que são exemplos para muitos, unidos e com objetivo comum, bem estar de sua família. Nos negócios foram referências na pecuária, objetivando sempre ter animais de alta produtividade e raça. Sr. Deusedete foi um ótimo prefeito, lembrado por todos. Dona Raquel, sempre capetaneando a direção familiar. Exemplos a serem seguidos.