(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

RELIGIÃO

Por que existem quatro missas para celebrar o Natal?

Quase todo mundo já ouvir falar na Missa do Galo, tradicional celebração da Igreja Católica na noite da véspera de Natal. As celebrações, que integram o calendário litúrgico, contudo, têm outras três missas programadas para os dias 24 e 25 de dezembro. São as missas da Aurora, da Vigília e do Dia. Todas elas possuem suas particularidades. A principal continua sendo a Missa da Noite, mais conhecida como a Missa do Galo. A que é celebrada pelo Papa Francisco é transmitida pela televisão, rádios e internet para muitos países.

A origem do nome é controversa e esse termo só é usado em países que falam português e espanhol. Em outros idiomas, como alemão e italiano, ela é conhecida como Missa da Meia-Noite. A teoria mais difundida para explicar a origem do termo usado no Brasil, por exemplo, é de que um galo cantou durante o nascimento de Jesus. Há quem diga que a missa levou esse nome porque é longa e só termina quando os galos começam a cantar.

Mas antes da principal, existe a Missa da Vigília. Ela deve acontecer no dia 24 de dezembro quando a tarde começa a cair. Alguns a chamam de vespertina. Os textos focam na espera e preparação para o nascimento de Jesus. A narração se concentra em como José recebeu a notícia de que Maria estava grávida e os desdobramentos.

Depois vem a Missa do Galo, já à noite. Durante muito tempo ela foi celebrada à meia-noite, mas com o passar dos anos houve uma flexibilização para que mais fiéis pudessem participar, já que na virada de 24 para 25 de dezembro é comum haver a troca de presentes ou continuidade das comemorações em família.

No dia seguinte, 25 de dezembro, o Natal, ocorrem as outras duas missas. A primeira delas é da Aurora, que deve acontecer ao nascer do sol trazendo consigo a simbologia de que, assim como a luz que ilumina todos os espaços, a notícia do nascimento deve se espalhar. A celebração natalina termina com a Missa do Dia, que deve ser realizada depois do nascer do sol até o final do dia. Nela, há um aprofundamento sobre o que representa a chegada de Jesus. As quatro missas não acontecem em todas as igrejas.

Saiba mais – A data do Natal foi fixada em 25 de dezembro pelo imperador Constantino, porque nesse dia era celebrada a grande festa solar em Roma, segundo disse ao El País Ramón Teja, professor emérito de História Antiga da Universidade de Cantábria (Espanha), especialista em história do cristianismo e presidente de honra da Sociedade Espanhola de Ciência das Religiões. “Assim, o imperador que transformou o cristianismo na religião de Roma, e que governou entre 306 e 337, identificava de alguma maneira sua figura com o divino, aproveitando o antigo festival do Dia do Nascimento do Sol Invicto. “Foi uma fusão do culto solar com o cristão.”

Há historiadores, contudo, que atribuem ao Papa Julio I, por volta do ano 350, a oficialização do Natal como feriado. A Bíblia não diz nada sobre o dia exato em que Jesus nasceu e por isso a comemoração do Natal não fazia parte das tradições cristãs no início. Outros pesquisadores afirmam que foi Papa Leão I, em 449, que oficializou a data como a principal celebração e coube ao imperador Justiniano, do Império Romano do Oriente, em 529, instituir a data como feriado oficial do império.

 

Compartilhe: