Ao longo de 2023, a Copel concluiu 30 grandes obras de construção ou ampliação de subestações, linhas de transmissão e de distribuição de energia no Paraná. Os empreendimentos integram o plano de investimentos da companhia levado a cabo ao longo dos últimos anos e totalizam R$ 428 milhões em melhorias.
A maior parte, R$ 379 milhões, foi aplicada pela companhia em 27 grandes obras que modernizam e reforçam a infraestrutura de distribuição de energia. Outros R$ 49 milhões foram destinados à modernização de três empreendimentos da rede de transmissão.
“O ano de 2023 foi muito produtivo para a Copel e os nossos investimentos estão trazendo grandes benefícios para o Paraná”, destaca o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “Esse trabalho é essencial para o desenvolvimento do Estado e em 2024 ele continua: vamos investir R$ 2,4 bilhões em infraestrutura elétrica.”
Somente em dezembro de 2023, a companhia concluiu as obras de seis empreendimentos, localizados nas regiões Oeste, Noroeste e Centro-Sul. Um dos destaques é a nova subestação Léa Martins, em Ponta Grossa. A unidade, que opera em 138 mil volts, amplia a disponibilidade de energia ao município e à região como um todo. Paralelamente, foi construída uma linha de distribuição que a conecta à subestação Ponta Grossa Sul. Juntas, as duas obras receberam R$ 40 milhões em investimentos.
Outra melhoria concluída recentemente é um conjunto de três obras que ampliam a capacidade das subestações Mandaguari e Sarandi, no Noroeste, e as conectam entre si por uma nova linha de 138 mil volts e 18 km de extensão. A ampliação vai proporcionar melhoria na qualidade do fornecimento de energia à população e ao setor produtivo dos municípios. Ao todo, a Copel destinou R$ 17 milhões às obras.
“A construção e a ampliação de subestações e linhas é essencial porque elas ampliam a capacidade e a capilaridade da rede para distribuir essa energia à população. Elas são especialmente importantes em grandes centros urbanos, onde há uma demanda maior por energia”, explica o superintendente de engenharia de expansão da Copel, Edison Ribeiro da Silva.
Ele ressalta, ainda, que as subestações se conectam entre si pelas linhas de alta tensão, o que muitas vezes permite formar um anel elétrico, um conjunto de subestações ligadas em rede que funcionam como reforço umas das outras. “Dessa forma, se uma unidade apresenta um problema, uma das outras poderá atuar para que a energia seja distribuída por outras fontes, mantendo o fornecimento de energia à população.”
Ao todo, dentre as 27 grandes obras de distribuição entregues em 2023, 3 empreendimentos são subestações novas – além da construída em Ponta Grossa, Maringá e Joaquim Távora ganharam novas unidades. Há, ainda, 9 grandes ampliações de subestações: em Cascavel (SE São Cristóvão), Guarapuava (SE Socorro), Arapongas (SE Tangará), Sengés, São Pedro do Ivaí, Colorado, Mandaguari e Sarandi (nesSes últimos cinco municípios as unidades são homônimas). Além, a Copel concluiu diversas obras menores de melhorias que, juntas, constituem a nona grande obra de ampliação.
Outros 15 empreendimentos se referem a novas linhas de distribuição que reforçam o sistema por todo o Estado. Na Região Noroeste, além da linha entre Mandaguari e Sarandi, foram concluídas outras cinco linhas. Duas conectam a subestação Paranavaí-Norte às unidades Paranavaí 2 e Loanda. Outras três foram construídas para ligar a nova subestação Ingá às unidades Maringá, Mandacaru e Jardim Alvorada.
No Centro-Sul, a Copel construiu quatro linhas: uma para conectar as subestações Ponta Grossa Sul e Léa Martins, e outras três interligando a SE União da Vitória Norte às unidades União da Vitória, Passo do Iguaçu e Bituruna.
No Norte, as subestações Londrina Sul e Apucarana foram interligadas por uma nova linha. Na Região Leste, duas linhas conectaram a SE Curitiba – Norte às unidades de Colombo e Rio Branco do Sul. No Sudoeste do Paraná, uma nova linha uniu as unidades Chopinzinho e Pato Branco.