CIBELE CHACON
Da Redação
Enquanto São Paulo enfrenta aumento nos casos de malária com seis registros em 2023, Paranavaí e região permanecem livres de qualquer notificação ou suspeita da doença. A 14ª Regional de Saúde, responsável pelo monitoramento constante da situação epidemiológica, assegura que, até o momento, não há indícios da presença de contaminados na área.
O Médico Veterinário do setor de zoonose da 14ª Regional de Saúde, Walter Antônio Sordi, destacou que a região possui localidades, principalmente próximas aos rios Paranapanema e Paraná, que abrigam o mosquito transmissor da malária. O monitoramento desses focos é realizado regularmente, uma vez que não é possível realizar a aplicação de inseticidas nesses ambientes naturais.
“Realizamos o monitoramento desses locais, pois não é viável a aplicação de inseticida na natureza. Quando surgem casos suspeitos, implementamos ações de monitoramento. Esses casos geralmente são importados de regiões onde a malária é endêmica. E caso haja o diagnóstico, temos medicamentos disponíveis “, explicou.
O diagnóstico positivo é seguido imediatamente pelo tratamento adequado. Mesmo não sendo uma doença de rotina na região, há riscos, especialmente nesta época do ano, marcada pelo aumento do trânsito de pessoas. Indivíduos com sintomas febris, suspeitos de dengue ou malária são orientados a procurar os serviços médicos locais.
“Essa é uma doença tropical e, embora não seja comum em nossa região, as equipes médicas estão preparadas para o diagnóstico e tratamento. Caso haja suspeita, deve-se buscar assistência médica, contribuindo assim para o controle e prevenção da malária”, alertou Sordi.
A 14ª Regional de Saúde reforça que continuará monitorando atentamente a situação e se mantendo alerta.