Cibele Chacon
Da Redação
A divulgação da pesquisa de preços realizada pelo Procon Paranavaí na última quinta-feira (11) trouxe uma surpresa desagradável para muitos pais que se preparam para o início do ano letivo. Os números revelaram variações nos preços de materiais escolares que chegam a até 998%. Diante dessa realidade, o coordenador do Procon, Carlos Eduardo Balliana, faz algumas recomendações essenciais para orientar os consumidores na tarefa de adquirir os materiais escolares sem comprometer o orçamento familiar.
Balliana destaca a preocupação com os preços praticados e a necessidade de os pais estarem cientes de seus direitos. “Os valores encontrados na pesquisa podem gerar impactos significativos no bolso das famílias. Por isso, é fundamental que os consumidores estejam munidos de informações e atentos para não caírem em armadilhas”, explica.
O coordenador ressalta que, diante dos preços atuais, é importante que os consumidores tenham acesso direto à informação de precificação de todos os itens nas gôndolas. “Queremos facilitar a vida dos pais, permitindo que eles possam comparar os preços de forma direta, sem a necessidade de ficar perguntando a cada produto.”
Sobre as práticas abusivas, o coordenador do Procon faz um alerta. “Não podemos aceitar a venda casada ou qualquer tentativa de se aproveitar da vulnerabilidade do consumidor. Denunciem essas práticas para que possamos agir em defesa dos seus direitos.”
A pesquisa abrangente de preços é a principal recomendação do Procon para os pais neste momento. “O preço é livre, e é o consumidor quem regula o mercado no ato da escolha”, diz.
Para casos de dúvidas ou problemas, Balliana encoraja os pais a se dirigirem pessoalmente ao Procon, munidos de documentação adequada. “Estamos aqui para ajudar, para que os pais possam garantir um início de ano letivo tranquilo para seus filhos”, declara.
Balliana reforça a liberdade de escolha do consumidor e diz que pais têm o direito de decidir onde e o que comprar, de acordo com suas escolhas e condições. A escola também não pode exigir marcas ou lojas específicas para as compras. “Queremos assegurar que eles possam fazer suas compras de forma consciente, evitando abusos e garantindo seus direitos em um momento tão delicado”, diz.