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POLÍTICA

Pacheco quer aprovar regulação da inteligência artificial até julho

LUCIANA COELHO

ZURIQUE, SUÍÇA (FOLHAPRESS)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que espera aprovar até o meio do ano uma regulamentação da inteligência artificial no país.

“Acho que dá. O projeto é relativamente simples, foi concebido por uma comissão de juristas”, afirmou a jornalistas em Zurique durante um evento com empresários brasileiros. Ele sinalizou a importância de ter essas diretrizes antes que engate a campanha para as eleições municipais, em outubro.

Especialistas brasileiros e estrangeiros temem que a tecnologia seja usada, em diferentes países, para forjar gravações e imagens que possam enganar o eleitorado. O tema foi um dos focos do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, que terminou nesta sexta-feira (19), e suscita preocupação de organismos multilaterais como a ONU.

Na quinta (18), Sam Altman, o diretor-presidente da OpenAI, dona do ChatGPT, evocou em um painel em Davos necessidade de regulação, mas pediu parcimônia para que haja tempo para a tecnologia se desenvolver mais.

O senador defende a regulação também pelo potencial de efeito negativo da chamada IA generativa no dia a dia.

“Costumes, relação com as pessoas. Relação entre casais, entre amigos. Entre colegas de trabalho. Entre patrão e empregado. Entre instituições. Nós temos que disciplinar essa inteligência artificial, senão pode-se perder o controle”, afirmou.

Pacheco também tratou das empresas gigantes de tecnologia e defendeu a remuneração das empresas jornalísticas pelo uso de seu conteúdo pelas plataformas.

A proposta estava dentro do projeto de lei das fake news, que foi analisado no ano passado, mas está dormente após crescerem as dúvidas a respeito dos riscos à liberdade de expressão.

Pacheco, porém, rechaçou a ideia de que a proposta estimule a censura. “Era importante a gente disciplinar isso. Combater anonimato. Combater esses robôs. Dar responsabilidade. Colocar no CPF. As pessoas estão agredindo umas as outras. Nas redes sociais.”

O senador pretende retomar tanto o tema da fake news como o da remuneração do conteúdo jornalístico pelas plataformas, juntos ou separados, e aprovar leis a respeito até o meio do ano.

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