DISPUTA DURA
Maior cidade da América do Sul e uma das maiores do mundo, São Paulo mobiliza a classe política e se torna uma espécie de balizadora dos rumos do País. Pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Datafolha revela que será uma disputa dura em outubro próximo pela prefeitura paulistana. De acordo com o levantamento, há empate técnico entre Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), atual gestor. Eles aparecem com 30% e 29% das intenções de voto, respectivamente. A eleição tem ainda Tabata Amaral (PSB) com 8% das intenções de voto, seguida de Marina Helena (Novo), que tem 7%, e Kim Kataguiri (União Brasil), que tem 4%. Altino (PSTU) conta com 2%. O levantamento ouviu 1.090 eleitores entre os dias 7 e 8 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024. Foi encomendada pelo Folha de São Paulo. Além do gigantismo paulistano, a disputa local dá um direcionamento para as eleições presidenciais de 2026.
POR AQUI
Em Paranavaí o mês é considerado decisivo para o futuro da política local. As principais lideranças ainda tentam se acomodar nos partidos e têm até 6 de abril para definir os destinos. Certo é que haverá muitas trocas de siglas e alinhamentos na disputa pela Prefeitura.
FUTURO DE GHELEN
Apontado como um dos favoritos na corrida pela Palácio Ivaí, o industrial Mauricio Ghelen ainda não decidiu para onde vai. Sabe-se que o governador Ratinho Júnior defende que ele dispute pelo PSD, o seu partido. Já o pré-candidato pode parar no União Brasil do senador Sérgio Moro. A definição pode acontecer até a semana que vem. Enquanto se define, o postulante estrutura a pré-campanha, o que inclui grupo político e assessorias profissionais. Seus aliados próximos garantem que a máquina já
Está azeitada.
COMO FICARÁ O PL
O PL de Paranavaí teve nos últimos tempos o vereador José Galvão, dono de seis mandatos na Câmara, como a grande liderança. Neste ano haverá mudança. Com isso, alguns nomes podem respirar novos áreas. A ver. Galvão é candidato ao sétimo mandato, o que o tornaria ainda mais líder neste quesito. Quem apostar que na urna estará outro número tem grande chance de ganhar.
27 DIAS DE FUGA
Ontem completou 27 dias da fuga inacreditável dos detentos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da penitenciária de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Enquanto investiga as circunstâncias da fuga, um forte aparato da segurança nacional tenta localizar a dupla. Os dois parecem especialistas em disfarce e, mesmo com cães farejados e policiais treinados, as equipes não encontram os fujões que na semana passada só poderiam estar num raio de um quilômetro. A fuga desgastou o Governo e levou a uma reflexão sobre as chamadas prisões de segurança máxima. A fuga lembra a saga de Lázaro Barbosa que em 2021 matou uma família de quatro pessoas em Ceilândia – DF – e partiu em correria para Goiás, onde acabou morto em confronto com a polícia. A fuga, considerada cinematográfica, durou 20 dias.