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Emenda garante mais R$ 1,2 milhão à Embrapa para pesquisa de mandioca

O deputado Filipe Barro anunciou nesta terça-feira (06), durante audiência com o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti, mais duas emendas no Orçamento da União para a instituição, que totalizarão R$ 1,2 milhão em 2022 e 2023. Os recursos destinam-se à continuidade da pesquisa de cultivares de mandioca no Paraná.

Para este ano, o parlamentar já conseguiu empenhar R$ 400 mil e para 2022, Filipe anunciou mais R$ 500 mil, e, no ano seguinte, outros R$ 700 mil, dando a opção à Embrapa que, querendo, inverta os valores das emendas, ou seja, R$ 700 para 2022 e R$ 500 mil para 2023. O total é de R$ 1,6 milhão para um setor que vem crescendo a cada ano na balança de produtos do agronegócio.

“É um aporte histórico. Acho que nos últimos dez anos, a Embrapa não recebeu um valor tão substancial para a pesquisa da mandioca no Paraná”, comentou o agroindustrial Ivo Pierin Júnior, que participou da audiência, representando a Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (ABAM). O presidente do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP), Guido Bankhardt, também participou do encontro, que foi por videoconferência, com participantes de Brasília e Paraná, em reunião agendada pelo gabinete do deputado paranaense.

O presidente Celso Moretti estava acompanhado do diretor Tiago Toledo Ferreira (Gestão Institucional), da gerente Cynthia Cury (Relações Institucionais e Governamentais) e da cúpula e pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura, que atuam em Cruz das Almas (BA), sede da unidade, e no Paraná.

Unidade de pesquisa – A Embrapa Mandioca e Fruticultura mantém três pesquisadores no Paraná – dois em Londrina, que ficam lotados na Embrapa Soja, e um em Marechal Cândido Rondon, lotado no campus do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Os recursos para o desenvolvimento da mandiocultura no Estado sempre vinham da Embrapa nacional. “Agora temos um valor expressivo e que com certeza vai fazer avançar as pesquisas no Paraná, que é o principal produtor de mandioca para fins industriais e responsável por 70% da fécula produzida no país. Pela primeira vez vamos poder trabalhar com recursos próprios”, analisou Pierin.

Com a vinda destes recursos, ganha corpo a possibilidade de instalação em Paranavaí de uma Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (UMIPTT), no campus do IFPR, como tem reivindicado Filipe Barros junto a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

 

Fundo de pesquisa – Com a garantia de recurso federais, por três anos, assegurados pelo deputado Filipe Barros, o agroindustrial Ivo Pierin anunciou que a ABAM e o SIMP vão realizar assembleias este mês para oficializar a criação do Fundo para o Desenvolvimento da Mandioca no Centro Sul do país (FDM Centro Sul BR) para dar aporte financeiro às pesquisas.

O presidente Moretti considerou a criação do Fundo “muito interessante” e segue uma tendência de outros países, em que a iniciativa privada participa do financiamento as pesquisas e apontou as dificuldades vividas pela instituição, como falta de recursos e de pessoal. Por isso defendeu trabalhar em parceria com outras instituições e assegurou que “precisamos continuar avançando, com ações mais perenes, através de ações estruturantes de médio e longo prazo”.

 

Ivo Pierin Júnior participou da audiência, representando a Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (ABAM)

O deputado federal Filipe Barros, autor das emendas

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