REINALDO SILVA
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A Copel estuda as condições técnicas e econômicas para promover melhorias na rede de distribuição de energia elétrica na Região Noroeste. As análises respondem a reivindicações apresentadas à empresa pela Sociedade Civil Organizada do Paraná (Socipar) em fevereiro deste ano.
Produtores rurais e empresários da indústria, do comércio e do setor de serviços afirmam que desde o ano passado vêm somando prejuízos em razão das interrupções no fornecimento de energia elétrica: além do risco de danos aos equipamentos, as quedas e as oscilações frequentes comprometem a produção.
No documento entregue à Copel pela Socipar em fevereiro, consta o pedido de melhorias na infraestrutura de Porto Rico, São Pedro do Paraná e Marilena.
Para esse tópico, a informação é que a construção de uma nova subestação já foi aprovada, em tensão de 34,5kV, em São Pedro do Paraná. O empreendimento tem por finalidade fortalecer o atendimento nos três municípios, considerando que são áreas turísticas, com picos sazonais de consumo. De acordo com a Copel, “o projeto está em fase de escolha do terreno e a previsão de conclusão é 2028”.
O ofício entregue recentemente pela empresa à Socipar também afirma que “a proposta de construção de uma nova subestação em tensão de 138 kV, naquele município [Paranavaí], será considerada nas análises realizadas por esta Companhia”.
O texto reúne outras informações técnicas a respeito de investimentos em linhas de transmissão e procedimentos técnicos de proteção.
Na tarde de segunda-feira (15), o presidente da Socipar, Demerval Silvestre, esteve em Curitiba e conversou com o gerente assistente de diretoria da Copel PRE, Fabiano Luft Chudzikiewicz, e com o superintendente da ouvidoria da Copel Distribuição, Ubirajara Brum da Silva, de quem recebeu o posicionamento oficial da companhia de energia elétrica quanto às reivindicações da região.
Em avaliação ao Diário do Noroeste, Silvestre disse que a audiência com os representantes da Copel foi produtiva e mostra o esforço em sanar os problemas enfrentados por produtores e empresários.