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VALE O ESCRITO – 26/04/2024

CHIQUINHO JURA INOCÊNCIA

Chiquinho, o irmão deputado que ao lado do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, é acusado de dar a ordem para assassinar a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson em março de 2018, prestou depoimento na Comissão de Ética da Câmara que avalia a cassação do mandato parlamentar. Com uma produção da TV Câmara, ele falou nesta quarta-feira de forma remota. Disse ser inocente e que quem o acusa terá que pedir desculpas. “Vou provar a minha inocência”, disse um convicto Chiquinho. O detalhe: ele falava da penitenciária federal de Campo Grande (MS), para onde foi levado após a ordem de prisão emitida no dia 24 de março pelo ministro do STF, Alexandre de Morais. Pelas imagens do depoimento é possível notar que a produção do vídeo foi realizada para suavizar o ambiente prisional. Parecia escola ou outro prédio público qualquer. Lembrando que o irmão Domingos Brazão também está preso acusado do mesmo crime. Ele igualmente se declara inocente e entende que o matador confesso, Roni Lessa, estaria protegendo o verdadeiro mandante. Outro suspeito da ordem para matar, o delegado Ricardo Barbosa está igualmente preso. A exemplo dos outros dois, também nega qualquer envolvimento.

JUÍZES NA CALÇADA DA FAMA

A ideia não foi boa, tanto que já saiu do radar. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Ricardo Paes Barreto propôs construir a calçada da fama para todos os ex-presidentes da Casa, no total 17 excelências. A diferença em relação à calçada da fama de Hollywood é que em terras abaixo do Equador as mãos dos juízes seriam eternizadas no espaço e não os pés. A explicação é que os magistrados usam as mãos para o trabalho. Porém, diante da repercussão negativa, o presidente anunciou cancelamento nesta quarta-feira. O tribunal alega que a proposta estava em fase inicial de estudos. Fica o dito pelo não dito.

O XADREZ ELEITORAL 

Pesquisas divulgadas nesta quarta-feira mostraram a tendência do eleitorado para as duas principais capitais do País nas eleições 2024 que vão apontar os novos prefeitos das cidades brasileiras. Em São Paulo, o páreo é duro. Guilherme Boulos, do PSOL, aparece com 35,6%, nominalmente à frente do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tem 33,7%. Depois vêm: Tabata Amaral do PSB com 14,7%; Kim Kataguiri (União Brasil) tem 9,4%; Maria Helena (Novo) pontuou 3,5%. Brancos e nulos somam 2,2%; não sabe 0,9%. Altino Prazeres Jr, do PSTU, não pontuou. São Paulo é a maior cidade brasileira com 11,4 milhões de habitantes, quase o dobro da cidade do Rio, que segundo o IBGE tem 6,2 milhões de moradores. A pesquisa é assinada pela CNT/CNN, registrada no TSE e com margem de erro de 2,5%.

RIO DE JANEIRO

Na cidade do Rio de Janeiro o prefeito Eduardo Paes (PSD) larga na frente com 42,6% e Alexandre Ramagem está em segundo com 31,2%. Na sequência vêm: Tarcísio Motta, do PSOL, com 12,7%; Pedro Duarte, do Novo tem 3,8%; brancos e nulos totalizam 3,1%, à frente de não sei com 2,4%, Otoni de Paula (MDB com 2.3%, Dani Balbi, PCdoB, com 1,3% e Marcelo Queiroz do PP, com 0,5%. A pesquisa é da Atlas/CNN, registrada no TSE.

O QUE TEMOS A VER?

 Tudo. As eleições para as prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro apontam, em certa medida, o que será a corrida presidencial em 2026. Não por acaso, as cidades devem ter embates entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, cabo eleitoral da direita e, por enquanto, inelegível, mas ainda com muito poder de transferência de votos, e o atual presidente Luiz Inácio da Silva, que deve concorrer à reeleição. Quem ganhar os embates nestas cidades terão apoios fundamentais na busca pelo eleitor.  O jogo presidencial já está em campo.

NÃO CONFUNDAM

Assunto dominante em Paranavaí nos últimos três dias, a proposta na Assembleia Legislativa de tornar a cidade a Capital da Corrida Maluca continua repercutindo. Para uns, uma exposição desnecessária. Para outros, uma forma de reconhecimento. Como justiça é “apenas” a justa medida, é preciso ponderar. Eventos de cultura e de lazer são essenciais para uma cidade onde o poder público cumpre a sua função social. Por outro lado, os detratores da ideia avaliam que o a iniciativa gera piadinhas evitáveis. Há também os radicalmente contrários que acham que Paranavaí deve estar relacionada a um setor produtivo (geração de renda, postos de trabalho etc). Com a palavra o povo.

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