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NO DIA DO RIO

Soltura de 2,6 milhões de peixes nativos e ações de proteção de nascentes

O Governo do Paraná destacou nesta quarta-feira, 24 de novembro, Dia do Rio, a aquisição de mais de 2,6 milhões de peixes nativos que contribuirão com o repovoamento das bacias hidrográficas do Estado. Os novos peixes, junto com ações de educação ambiental, refletem a proteção da biodiversidade dos rios paranaenses, por onde correm mais de 1 milhão de litros de água por segundo.

A ação é desenvolvida pelo programa Rio Vivo, executado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), por meio da Superintendência de Bacias Hidrográficas do Paraná, com apoio do Instituto Água e Terra (IAT).

O repovoamento dos rios com peixes nativos, regulamentada pela Resolução Conjunta Sedest/IAT número 10/2021, envolve a comunidade em atividades de educação ambiental, para preservação e recuperação das nascentes. Entre as atividades estão palestras sobre a importância dos recursos hídricos, com o plantio de mudas de árvores nativas, através do programa Paraná Mais Verde, e recolhimento de lixo.

“O programa é completo na questão da educação ambiental, pois além de garantirmos espécimes de peixes para as gerações futuras, estamos mobilizando a sociedade para cuidar da qualidade das águas e do entorno dos rios”, destaca o secretário da pasta ambiental, Márcio Nunes. “São ações simples, mas que ajudam a colocar o Paraná em destaque no Ranking de Competitividade dos Municípios”, destaca o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes. Ele também lembra que o envolvimento dos apaixonados pela pesca, em todas as suas modalidades, e a comunidade em geral, são fundamentais para que as políticas públicas de conservação dos rios sejam efetivas.

Rio vivo – O Estado investe R$ 978 mil em aquisição de peixes. Dos 2,6 milhões de peixes adquiridos, 670 mil já foram soltos desde o mês de setembro e contribuem com o repovoamento da fauna aquática das Bacias Hidrográficas Iguaçu, Paraná, Paranapanema e Ivaí.

O programa também incentiva torneios de pesca com o objetivo de garantir a preservação dos rios, com os participantes fazendo recolhimento de lixo no entorno e nas águas. O superintendente de Bacias Hidrográficas do Paraná, Francisco Martin, destaca que os torneios contribuem também para a arrecadação dos municípios.

“Cada torneio incentivado pela Sedest oferece retorno aos municípios em diversas frentes. Seja pela limpeza dos rios e plantio de árvores nativas, seja pelo retorno financeiro em alimentação, hospedagem, entre outros”, destaca.

Só neste ano, em oito torneios de pesca realizados com apoio do órgão ambiental do Estado, o impacto financeiro aos municípios chega a R$4,8 milhões. Considerando apenas os torneios em águas interiores, exclusivamente de pesca, foram seis edições com parceria da superintendência, onde participaram 664 embarcações, com geração de R$ 2,3 milhões em receita para os municípios.

Comitês de Bacias Hidrográficas auxiliam a gestão dos O Paraná possui 16 Bacias Hidrográficas ricas em belezas naturais e fontes de recursos para subsistência, turismo, geração de energia entre outras atividades. Juntas, as Bacias somam 196 mil quilômetros quadrados de extensão.

O Estado possui Comitês de Bacias Hidrográficas que, regionalmente, colaboram nas atividades de gestão, como conservação das espécies aquáticas e semiaquáticas, através de programas de educação ambiental e fiscalização para o combate de atividades ilegais.

Vinculados ao Instituto Água e Terra (IAT), os comitês são colegiados com atribuições normativas, consultivas e deliberativas no âmbito da bacia hidrográfica e suas decisões influenciam na operacionalização do setor produtivo do Estado.

“Os Comitês têm papel fundamental na Política de Gestão de Recursos Hídricos no Paraná e tomam decisões importantes para que possamos fazer com que a quantidade e a qualidade das águas do Estado sejam preservadas”, disse o diretor-presidente do IAT e presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Paranapanema, Everton Souza.

Todas as ações dos comitês devem seguir o Plano Estadual de Recursos Hídricos, um instrumento da Política Estadual de Recursos Hídricos, instituída pela Lei Estadual nº 12.726/99, e que deve estar alinhado com a Plano Nacional de Recursos Hídricos.

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