A chama Olímpica chegou a cidade de Paris. Acesa no santuário de Olímpia, na Grécia, representa a pureza dos Jogos, a união entre os povos, e nas terras helênicas antigas eram enviados mensageiros para avisar as cidades estado (em guerra sempre) da realização dos jogos, garantindo a viagem pelos territórios hostis, para os espectadores dos mesmos. Enfim um momento solene atribuído aos Jogos.
Lembrando de Jesse Owens, o negro americano que conquistou 4 medalhas de ouro nos Jogos de Berlim, em plena ebulição do nazismo, e Hitler reusou-se a entregar as medalhas a ele por achar que os negros eram inferiores a eugenia pregada pelos nazistas.
Também cabe lembrar a Olímpiada de Barcelona, em 1992, quando a pira olímpica foi acesa através de um arqueiro que lançou uma flecha e acendeu a pira. Ocasião de grande emoção que este colunista presenciou ao vivo.
São momentos gloriosos dos Jogos, onde os atletas superam recordes, dores, como a maratonista Gabriela Andersen-Schiess, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, 1984 na 1ª edição da maratona feminina dos Jogos Olímpicos, Gabriela protagonizou uma das imagens mais marcantes da história ao chegar ao Estádio Olímpico cambaleando. Gabriela Andersen-Schiess. Você pode não conhecer esse nome, mas muito possivelmente conhece o feito dessa suíça. (Fonte: Globoplay · 20 de ago. de 2016).
Também temos arroubos de infelicidades, tais como os terroristas que assassinaram atletas nos Jogos de Munique em 1972.
A sociologia do esporte preza pela convivência pacífica entre os povos, pelo Citius, Altius, Fortius (do latim: o mais rápido, o mais alto, o mais forte), em um mundo tão atribulado por milhares de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social crônica e de difícil solução. Em pleno século XXI ainda existe uma cultura sexista e de violência de gênero assassinando meninas e mulheres como se as mesmas fossem descartáveis.
O esporte em si não é a solução para os problemas do mundo moderno, entretanto, além dos protocolos de saúde, temos a sociologia do esporte a qual contribui e muito na formação do caráter de nossas crianças e adolescentes formando cidadãos de bem, que respeitem as diferenças humanas e contribuem para uma sociedade mais humana e mais justa, quase atingindo a perfeição em muitos casos.
Por isso a importância de eventos como os Jogos Olímpicos, com toda sua simbologia, a chama olímpica entre eles, além do espetáculo e dos fatores econômicos resgatam os valores olímpicos, da Grécia antiga e reeditados pelo barão Pierre de Coubertain.