O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de viés baixista nos preços, em meio ao avanço na colheita da safrinha. As negociações avançaram pouco, segundo a Consultoria Safras & Mercado.
Os produtores tentaram segurar os preços do milho, ainda avaliando o recente movimento de alta do câmbio e a possibilidade de melhora dos negócios na exportação. Os consumidores esperam que os preços do cereal caiam mais daqui para frente.
No cenário internacional, o ritmo de negócios foi prejudicado por conta do feriado do Dia de Independência, na quinta-feira (4), embora o viés ainda siga negativo aos preços por conta da confirmação de uma área plantada nos Estados Unidos superior à prevista pelo mercado.
Conforme a Safras Consultoria, o foco de atenção do mercado internacional de milho, daqui para frente, estará centrado no clima e nas condições das lavouras norte-americanas de milho, bem como no andamento das exportações, o que poderá contribuir para um melhor posicionamento do ritmo de negócios no Brasil.
Preços do milho no país
O valor médio da saca de milho no Brasil atingiu R$ 55,54 no dia 4 de julho.
O preço do milho em Cascavel, Paraná, subiu para R$ 56,00.
Em Campinas/CIF, a cotação do milho avançou para R$ 59,50.
Rondonópolis, Mato Grosso, manteve a cotação da saca de milho em R$ 42,00.
Erechim, Rio Grande do Sul, manteve o preço do milho em R$ 65,50.
Uberlândia, Minas Gerais, elevou o preço para R$ 54,00.
Rio Verde, Goiás, manteve a cotação em R$ 46,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 170,698 milhões em junho (20 dias úteis), com média diária de US$ 8,534 milhões. A quantidade total exportada pelo país ficou em 850,892 mil toneladas, com média de 42,544 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 200,60.
Em relação a junho de 2023, houve uma baixa de 36,9% no valor médio diário da exportação, queda de 17,7% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 23,4% no preço médio.
Fonte: Canal Rural