DA FOLHAPRESS
Edival Pontes, 26, conquistou nesta quinta-feira (8) a terceira medalha de bronze para o taekwondo brasileiro em Olimpíadas. Ele derrotou o espanhol Javier Perez Polo na categoria até 68 kg, por 2 a 1, e se juntou a Natália Falavigna, terceiro lugar em Pequim-2008, e a Maicon Siqueira, mesma posição na Rio-2016.
Também conhecido como Netinho, o lutador por pouco não seguiu os passos do pai no futebol amador. “Gosto mesmo é de chutar cabeça”, brincou ele em entrevista ao UOL em 2019.
Na ocasião, o atleta comemorava o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Outros destaques da carreira são a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanjing (China), em 2014, o ouro na disputa por equipes no Pan de Santiago, em 2023, e a prata no Campeonato Mundial de Guadalajara, em 2022, pela categoria até 74 kg.
Essa é sua segunda participação olímpica. Em Tóquio-2020, terminou na 12ª posição. Entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, enfrentou uma suspensão por doping.
“O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que o atleta Edival Pontes, o Netinho, recebeu a notificação de resultado analítico adverso de um exame feito em competição antes dos Jogos Pan-americanos há algumas semanas”, informou o Comitê Olímpico do Brasil, no fim de dezembro de 2023.
Conseguiu voltar às competições a tempo de disputar o pré-olímpico e conquistar a vaga a Paris-2024.
Natural de João Pessoa (PB), Netinho conheceu o taekwondo aos sete anos, a convite de um amigo de seu pai que posteriormente se tornou seu treinador.