Os 100 anos de Santina Zanoni Berti, moradora de Paranavaí

Igor Mateus Lima / Da Redação

Comemorar um século de vida não é para qualquer um. Muitas pessoas desejam chegar a essa marca, mas qual seria a receita? Talvez a genética? Hábitos do dia a dia? Alimentação saudável?

Certo é que não existe uma resposta única e certa, mas, sim, um conjunto de características e ações que podem ajudar a chegar lá.

Em Paranavaí, no Noroeste do Paraná, a paulistana Santina Zanoni Berti, descendente de imigrantes italianos, que mora na Cidade Poesia desde 1984, chegou a tão sonhada marca dos 100 anos de idade na terça-feira, dia 6 de agosto.

O segredo para ela é o perdão e a fé.

“Não carrega mágoa de ninguém. Muitas pessoas já fizeram mal para ela e todas foram perdoadas. Minha avó diz que não vale a pena guardar raiva”, disse a neta Jaqueline Berti.

“Com o coração em paz, ela vive mais feliz”, complementa.

Jaqueline também contou que o dia a dia da avó se resume em orações. Católica, Santina assiste aos programas religiosos da TV Canção Nova.

HISTÓRIA – Nasceu em 1924 na cidade de Bauru, interior de São Paulo. Seu primeiro casamento foi com Evald Nudd (in memorian). Os dois eram agricultores. Após o falecimento de Nudd, vendeu a propriedade agrícola.

Anos depois, casou-se com Aurélio Berti (in memorian). Ao lado dele, veio para Paranavaí.

Ao todo, Santina teve 12 filhos. Destes, três morreram depois do parto e dois faleceram idosos. Sete estão vivos.

Santina também tem 23 netos e 41 bisnetos.

“Uma mulher não alfabetizada e que foi agricultora, tendo propriedade de algodão e de café. É uma guerreira. Graças a Deus está com muita saúde e totalmente lúcida. Detalhe, é uma baixinha bem brava (risos)”, disse Jaqueline.