Pesquisa anual realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) na capital catarinense mostra que o preço médio da refeição fora do domicílio na região Sul ficou em R$ 48,91, o que representa alta de 14,2% na comparação com o ano passado. A média nacional ficou em R$ 51,61 com alta de 10,8%.
O estudo mostra que o preço médio em Florianópolis chegou a R$ 62,54, valor 11% acima do ano passado e quase R$ 11,00 maior do que a média nacional. A pesquisa considera refeição completa a composta por um prato consumido num self-service, acompanhado de bebida não alcóolica, sobremesa e cafezinho.
IMPACTO DE 22% SOBRE OS SALÁRIOS DO SUL – A pesquisa contratada pela ABBT também busca mostrar o impacto do preço da alimentação fora do lar sobre o salário dos brasileiros, que segundo o IBGE estava em R$ 3.401,00 no primeiro trimestre deste ano na região Sul.
Desta forma, para se alimentar por 22 dias por mês com uma refeição mínima na região Sul, com uma refeição básica, o trabalhador precisaria de R$ 732,22 ou o equivalente a 22% do salário médio estimado pelo IBGE.
Para calcular o preço médio, a pesquisa considera os preços das quatro categorias mais comuns na alimentação fora de casa do Brasil, sempre de acordo com o prato principal, bebida, sobremesa e café.
RANKING DAS CAPITAIS – Além do alto preço em Florianópolis, outros destaques são o Rio de Janeiro (RJ), com R$ 60,46, e São Paulo (SP) que apresenta o preço médio de R$ 59,67.
No total foram pesquisadas 51 cidades, de março a maio de 2024, em 4.502 estabelecimentos, divididos nas cinco regiões, em 22 estados e no Distrito Federal e com 5.640 preços coletados. A pesquisa foi encomendada pela ABBT à empresa Mosaiclab, especializada em inteligência de mercado.
BENEFÍCIO MELHORA A ALIMENTAÇÃO
Para a ABBT, o resultado da pesquisa reforça a importância do Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT), na medida em que propicia, e até induz, a compra de uma alimentação saudável e com qualidade nutricional.
A pesquisa aponta que o trabalhador usuário do vale-refeição consome 43% mais feijão, arroz, salada e 33% mais carne, quando se compara com aqueles que não possuem esse benefício. Isso demonstra a relevância do PAT como programa social, sendo o mais importante para o trabalhador brasileiro.
METODOLOGIA – O estudo foi realizado de março a maio de 2024, em 4.502 estabelecimentos comerciais, divididos nas cinco regiões, em 22 estados e no Distrito Federal. No total foram pesquisadas 51 cidades, com 5640 preços coletados. A pesquisa foi encomendada pela ABBT à empresa Mosaiclab, especializada em pesquisa de mercado.
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