Nesta quarta-feira, dia 28 de agosto, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 5765/2023, que concede a Paranavaí o título de ‘Capital Nacional da Fécula de Mandioca’.
A proposta é de autoria do deputado federal paranavaiense Tião Medeiros (PP-PR). A intenção do parlamentar é reconhecer sua cidade como o maior polo produtor de fécula no Brasil.
“Estou muito feliz com a aprovação desta proposta na Comissão de Agricultura. O primeiro passo foi dado. Tornar a nossa cidade a capital nacional da fécula de mandioca, além do reconhecimento, irá valorizar o trabalho dos produtores rurais, fortalecer a nossa identidade regional, aquecer o turismo de negócios e impulsionar o setor com novos investimentos. Nós teremos muito a ganhar”, destacou Tião Medeiros.
Paranavaí e região desempenham um papel crucial na produção nacional de fécula de mandioca. A cidade é um centro de excelência que ajuda a impulsionar a economia do Paraná.
A combinação de fatores, como a concentração de produtores, infraestrutura adequada, condições climáticas favoráveis e investimento em pesquisa e desenvolvimento tornam Paranavaí um destaque do segmento.
O PL 5765/23 segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara, onde será analisada a viabilidade jurídica e constitucional. Se for aprovado, a proposta será encaminhada ao Senado Federal.
Números – A região Noroeste do Paraná é a maior produtora de fécula de mandioca do País e Paranavaí concentra os maiores produtores. A força da região torna o estado do Paraná líder na produção nacional de mandioca com finalidade industrial. Junto com a cultura da mandioca de mesa, destinada ao consumo humano, geraram cerca de R$ 3,1 bilhões de Valor Bruto de Produção (VBP), segundo dados de 2022 do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
A mandioca industrial, destinada à produção de fécula e farinha, ocupou 126,4 mil hectares de terras paranaenses em 2022, de onde saíram 2,9 milhões de toneladas do produto, que geraram R$ 2,49 bilhões.