DIEGO IWATA LIMA
DA UOL/FOLHAPRESS
Se os tabus valem para algo, o Palmeiras pode ficar ainda mais tranquilo com a vitória por 1 a 0 sobre a Universidad Católica (CHI) conquistada na quarta-feira (14), pela ida das oitavas da Libertadores. O time chileno não reverte uma desvantagem em um mata-mata da competição há 11 anos.
O feito aconteceu pela última vez em 2010, contra o Colón (ARG). Na ocasião, a Católica perdeu em Buenos Aires por 3 a 2. No Chile, a equipe andina devolveu o resultado, e a partida foi para os pênaltis, quando os chilenos venceram por 5 a 3.
Talvez até mais significativo que esse tabu seja o fato de o Palmeiras jamais ter sido derrotado pela Universidad Católica em sua história.
São agora cinco confrontos, sendo três pela Libertadores -dois em 1968 e este último da quarta- e dois pela extinta Copa Mercosul, equiparável à Copa Sul-Americana em importância, em 2000.
Para se classificar, a Universidad Católica precisará vencer o Palmeiras por dois gols de diferença na próxima quarta (21). Uma vitória por 1 a 0 levará o jogo para os pênaltis. E uma vitória por um gol de diferença, mas com os chilenos fazendo mais de um gol, dará a vaga à Católica, pelo critério do gol fora.
Além dos jogos com o Palmeiras, em duas outras oportunidades, a Católica enfrentou times brasileiros em confrontos de oitavas da Libertadores. Em 2002, foi eliminada pelo São Caetano, que viria a ser vice-campeão, nos pênaltis. Em 2011, venceu o Grêmio no Chile e em Porto Alegre para avançar às quartas.