Os custos de produção de frangos de corte e de suínos nos principais estados produtores e exportadores do país acumularam nova alta no mês de outubro conforme estudos da Embrapa Suínos e Aves divulgados em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (embrapa.br/suínos-e-aves/cias).
Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 6,22 em setembro, um aumento de 5,28% em comparação a setembro, passando a acumular uma alta de 0,25% em 2024, enquanto registra alta de 5,84% nos últimos 12 meses, com o ICPSuíno atingindo 355,77 pontos. Os custos com a ração (que representam 73,50% do valor total) e com a genética foram determinantes, com aumentos de +6,97% e +3,03%, respectivamente.
PARANÁ – No Paraná, o custo de produção do quilo do frango atingiu os R$ 4,68 em outubro, uma alta de 1,51% em relação a setembro. No ano, o ICPFrango registra um aumento acumulado de 6,15%, enquanto nos últimos 12 meses houve uma variação de +9,76%, com o índice da Embrapa alcançando 362,40 pontos em outubro. A ração se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de 1,76% e uma participação de 66,03% no custo total de produção, além do aumento nos preços dos pintainhos de 1 dia de idade (+3,49%).
Também estão disponíveis no site da CIAS os custos de produção para os estados de Goiás (suínos), Minas Gerais (suínos), Paraná (suínos), Rio Grande do Sul (suínos e frangos de corte) e de Santa Catarina (frangos de corte). Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.
É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução dos seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas.