Dados da PNAD Contínua mostram que o Estado registrou 4% no número de desocupados no terceiro trimestre de 2024, índice bem abaixo da média nacional no período, de 6,4%
O Paraná registrou a 5ª menor taxa de desemprego do País no terceiro trimestre de 2024, de 4%. O índice é 0,4 ponto percentual menor em relação ao segundo trimestre (4,4%). É o terceiro melhor resultado da série histórica, iniciada em 2012, e também abaixo da média nacional, de 6,4%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice registrado no terceiro trimestre deste ano fica atrás somente do 4º trimestre de 2013 e do 4º trimestre de 2014, em que, em ambos os anos, a taxa de desocupação foi de 3,8%. Com o resultado de agora, o Paraná se aproxima de sua melhor marca histórica, indicando o bom ambiente econômico e a confiança do setor privado no Estado. Desde o 2º trimestre de 2023 esse índice é menor que 5% no Paraná.
Na comparação com as demais Unidades da Federação, o Paraná ficou atrás somente de Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%), Santa Catarina (2,8%) e Mato Grosso do Sul (3,4%). Completando a Região Sul do País, o Rio Grande do Sul registrou 5,1% no período de taxa de desocupação.
COMPROMETIDO COM O FUTURO – “É um resultado que consolida uma evolução clara da economia do Paraná. Na semana passada o IBGE confirmou o Paraná com o 4º maior PIB do Brasil e alcançamos recentemente a nota A+ no Capag pela primeira vez na história”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Esse é um governo comprometido com o olhar social e com o futuro”.
A pesquisa do IBGE mostra ainda que o Estado tem 253 mil pessoas desocupadas, o menor número em 10 anos e bem próximo do melhor resultado da série, registrado no 4º trimestre de 2014, quando 215 mil pessoas estavam sem emprego.
O percentual de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) no Paraná no 3º trimestre de 2024 é o segundo menor do Brasil (1%), empatado com Mato Grosso e Rio de Janeiro e atrás de Santa Catarina (0,3%). Alagoas (9,7%), Maranhão (9,5%) e Piauí (8,3%) tiveram os maiores percentuais de desalentados.
De acordo com o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, a pesquisa demonstra o bom momento econômico do Paraná. “O desemprego está em constante queda. Esse desempenho reflete a eficiência das políticas econômicas adotadas pelo Governo do Estado, que tem favorecido o crescimento de todos os setores da economia e, com isso, a abertura de novos postos de trabalho”, destacou. “Com essa taxa de desemprego, fica evidente que o Paraná vive pleno emprego, com muitas oportunidades para trabalhadoras e trabalhadores.”
TRABALHO – O Estado também registrou o segundo maior percentual de pessoas empregadas com carteira assinada nessa pesquisa, com 81,6%, atrás apenas de Santa Catarina, com 87,3%. Além disso, a taxa de informalidade da população ocupada no Paraná é a quarta menor do País, com 31,4%, atrás apenas de Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%) e São Paulo (30,6%). Os menores índices foram registrados no Piauí (49,2%), Maranhão (52,6%) e Pará (54,3%). No Brasil todo, 73,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada
A força de trabalho paranaense, ou seja, pessoas que estão empregadas ou buscando emprego, alcançou o segundo maior patamar da série histórica. No 3º trimestre de 2024 eram 6,298 milhões de pessoas, número pouco menor que o recorde de 6,305 milhões alcançado no primeiro semestre deste ano.
Do total de pessoas que compõem a força de trabalho, 6,045 milhões estavam ocupadas no terceiro trimestre de 2024. Segundo a amostra do IBGE, são cerca de 39 mil trabalhadores ocupados a mais do que havia sido registrado no 2º trimestre do ano (6,006 milhões).
Considerando apenas os empregados no setor privado, os dados mostram ainda que o Paraná chegou ao maior número de trabalhadores contratados por empresas e também a maior marca de empregados com carteira assinada pelo setor. De acordo com a PNAD, são 3,373 milhões de pessoas contratadas por empresas privadas, sendo 2,753 milhões delas registradas com carteira assinada.
(Os dados completos estão no painel do IBGE)