A atividade desta sexta-feira (22) marcou a conclusão de mais uma edição do projeto “Eu leio e transformo – conectando continentes”
REINALDO SILVA
Da Redação
O mural preparado especialmente para celebrar o Dia da Consciência Negra coloca lado a lado o Brasil e a África: “duas culturas que se juntam, se somam, se completam”. O cenário é a quadra esportiva da Escola Municipal Cecília Meireles, em Paranavaí. É onde os alunos se reúnem para uma série de apresentações.
As crianças reproduzem brincadeiras típicas de países africanos, dançam samba, jogam capoeira. Ali estão representações do sincretismo cultural, mas também uma discussão urgente: o respeito.
O respeito, por sinal, está no discurso sincero de Maria Vitória e Lara, as duas com 10 anos de idade. Elas concordam que é importante conscientizar e mostrar que, apesar das oportunidades e das condições diferentes, todos são iguais.
Elas se animam com a possibilidade de externar o que aprenderam durante as atividades alusivas ao Dia da Consciência Negra. Falam de empatia, algo como se colocar no lugar do próximo e tentar entender o que está sentindo, e abominam o racismo. É errado.
A supervisora pedagógica Izabel Gonçalves de Souza reforça que a cor da pele, o tamanho, o estilo do cabelo, nada disso deveria importar. Acima de qualquer característica física ou intelectual, visível ou não, precisa estar o amor ao próximo.
PROJETO – A diretora Elis Regina Gonçalves Lima conta que a atividade desta sexta-feira (22) marcou a conclusão de mais uma edição do projeto “Eu leio e transformo – conectando continentes”.
Na versão de 2024, a iniciativa envolveu familiares de estudantes com origem em países de todos os continentes. Cotaram histórias, apresentaram características culturais e de linguagem e levaram novos mundos para dentro da realidade das crianças.