Em 2024 já foram identificadas e apreendidas 417 remessas internacionais contendo substâncias de importação proibida e drogas, provenientes de e-commerce, com um valor estimado em cerca de R$ 7 milhões. Houve um aumento considerável já que em 2023 este tipo de apreensão chegou a quase R$ 3 milhões. As operações de interceptação foram conduzidas pela Alfândega da Receita Federal em Curitiba em parceria com os Correios e demais órgãos anuentes, utilizando tecnologia avançada e suporte especializado.
Em outubro, houve um volume expressivo de apreensões: 600 comprimidos de ecstasy, 17 selos de LSD, 533 gramas de haxixe, 4,14 litros de poppers, 13,25 quilos de testosterona/anabolizantes e 5 quilos do canabinoide sintético 5F-MD, totalizando mais de 20 tipos diferentes de substâncias ilícitas. O valor estimado das apreensões deste mês atingiu R$ 2 milhões.
A seleção de remessas suspeitas é realizada através de uma combinação de métodos, incluindo inspeção por raio-x, análise de dados de gestão de risco e atuação de cães de faro. Quando uma possível substância proibida é detectada, a amostra passa pelo aparelho de espectroscopia. Caso o equipamento confirme a presença de substâncias ilícitas, a remessa é imediatamente separada para os procedimentos de retenção e posteriormente encaminhadas à polícia judiciária, para análise e eventuais investigações.
A equipe da Alfândega da Receita Federal em Curitiba, juntamente com os K9 Onix e Wilma, trabalham continuamente no Centro Internacional dos Correios (Ceint), em Pinhais, que opera 24 horas por dia, para identificar essas substâncias. A maioria dessas remessas chegou ao Brasil em modalidades como Prime, Packet e PRR, vindas de países como China, França, Bélgica, Portugal, Canadá, Reino Unido, Espanha, EUA, Alemanha e Holanda.
Esse trabalho reforça a importância da colaboração da Receita Federal com os órgãos de segurança e vigilância para o controle e prevenção da entrada de substâncias proibidas no país.