A produção industrial diminuiu 0,2% em outubro, após crescer 1,0% em setembro, dados com ajuste sazonal. Entre os segmentos, a influência negativa mais importante foi assinalada por coque (combustível derivado de carvão), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,0%). Outras contribuições negativas relevantes foram bebidas (-1,1%) e indústria extrativa (-0,2%). Por outro lado, entre as dezenove atividades que apontaram expansão na produção, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (+7,1%) exerceu o principal impacto positivo em outubro.
· No entanto, a intensificação do aperto monetário, a piora das condições financeiras e o menor impulso fiscal esperado à frente podem dificultar a continuidade da recuperação do setor.
· A projeção para o crescimento da produção industrial em 2024 é de 2,9%.
A produção industrial caiu 0,2% em outubro, sem efeitos sazonais. O resultado veio próximo à expectativa da Fiesp (-0,3%) e abaixo da expectativa do mercado (+0,1%). Em comparação com outubro de 2023, houve aumento de 5,8%. O desempenho foi influenciado pelo leve aumento na indústria de transformação (+0,1%) e pela queda na indústria extrativa (-0,2%). Com o último resultado, o nível da produção industrial se encontra 2,6% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). Na variação acumulada em 12 meses, a produção industrial registra alta de 3,0%.
O resultado da atividade industrial na passagem para outubro foi influenciado pela queda em uma das quatro categorias econômicas e em 6 dos 25 setores pesquisados. Entre os segmentos, a influência negativa mais importante foi assinalada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,0%). Outras contribuições negativas relevantes foram bebidas (-1,1%) e indústria extrativa (-0,2%). Por outro lado, entre as dezenove atividades que apontaram expansão na produção, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (+7,1%) exerceu o principal impacto positivo em outubro.
Em relação às grandes categorias econômicas, na comparação com o mês anterior, sem influências sazonais, apenas a de bens de consumo semi e não duráveis apontou resultado negativo (-0,7%). Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis assinalou a taxa positiva mais elevada nesse mês, ao crescer 4,4%. Os setores produtores de bens de capital (+1,6%) e de bens intermediários (+0,4%) também mostraram resultados positivos em outubro.