REINALDO SILVA
Da Redação
O prefeito de Paranavaí, Mauricio Gehlen, anunciou mudanças no acesso à Avenida Deputado Heitor Alencar Furtado pelas vias marginais. Em vídeo compartilhado nas redes sociais na semana passada, informou que só será possível nos pontos onde houver semáforos.
Em reunião com os secretários municipais na manhã desta segunda-feira (3), Gehlen incentivou o esforço conjunto de todos os setores da prefeitura na busca por soluções rápidas e práticas visando à redução de acidentes de trânsito como o registrado na sexta-feira (31 de janeiro). Ao tentar desviar de uma bicicleta, o motociclista perdeu o controle do veículo e colidiu com um poste. Morreu no local.
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O secretário municipal de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Trânsito, Ademir Giandotti, reforçou o que o prefeito havia dito na publicação: “Os acidentes vêm aumentando por irresponsabilidade dos motoristas que não têm respeitado as placas de sinalização”.
São possibilidades imediatas a construção de meios-fios nos cruzamentos sem sinalização semafórica ou o prolongamento dos canteiros que dividem a pista principal das paralelas. “Temos recursos [financeiros] nas secretarias e mão de obra na [Secretaria Municipal de] Infraestrutura. Dá para fazer.”
A expectativa é concluir até o final da semana um estudo técnico que apontará a melhor forma colocar em prática a determinação do prefeito.
Enquanto isso, os agentes da Diretoria de Trânsito (Ditran) elegeram a Heitor Furtado como prioridade. Circulam pela avenida e param em pontos estratégicos, a fim de organizar o tráfego. “Infelizmente, mesmo com a presença da viatura, as pessoas não estão respeitando”, lamentou Giandotti.
Além do excesso de velocidade – a máxima permitida nas paralelas é de 40 quilômetros por hora –, há motoristas que cruzam de um lado a outro, mesmo onde as faixas contínuas indicam a proibição da manobra. “É um verdadeiro absurdo.”
De acordo com o secretário, uma medida viável para conter as altas velocidades nas vias marginais é construir mais lombadas, afinal só as placas de sinalização e as marcações horizontais no asfalto não têm sido suficientes para garantir que os condutores de veículos trafeguem dentro das regras impostas pela lei.
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