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Foto: Frederico Junglaus
Foto: Frederico Junglaus

PEDIATRA EXPLICA

Disponibilizar tecnologias de proteção ao vírus que causa bronquiolite no SUS representa grande avanço para saúde das crianças, avalia especialista

O governo federal anunciou recentemente a decisão do Ministério da Saúde em incorporar duas novas tecnologias de proteção contra o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por causar infecções respiratórias graves em bebês, incluindo a bronquiolite. Trata-se de uma vacina a ser aplicada em gestantes para proteger o bebê desde os primeiros dias de vida e o anticorpo monoclonal nirsevimabe, indicado para prematuros e crianças de até 2 anos nascidas com comorbidades.

A chegada dos novos métodos de proteção é vista com entusiasmo por especialistas da área, principalmente pelo potencial que as tecnologias representam em diminuir os casos graves de doenças respiratórias. De acordo com a médica pediatra Agnes Andrade, o VSR causa cerca de 80% dos diagnósticos de bronquiolite e até 60% das pneumonias em crianças.

A disponibilidade de proteção de forma gratuita para a população, para a médica, vai diminuir drasticamente a busca por atendimento em emergências e, consequentemente, a necessidade de internação, já que reduz a ocorrência de quadros de maior gravidade. “A longo prazo também é importante porque as crianças que passam por uma infecção pelo vírus sincicial respiratório têm mais chance de ter a doença novamente, mas de forma mais branda, e a infecção nessa idade aumenta o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas”, explica.

FUNCIONAMENTO

Cada um dos métodos de proteção funciona de uma maneira. Segundo a pediatra, a vacina recombinante será aplicada nas mulheres grávidas, entre 24 e 36 semanas de gestação, fazendo que os anticorpos passem via placenta para o bebê. A expectativa é que a proteção gire em torno de seis meses.

Por outro lado, o anticorpo monoclonal é a proteção pronta, explica a especialista. “É uma proteína que imita anticorpos, que combate o vírus, e poderá ser destinada a crianças até os dois anos. Não tem contraindicações, a não ser reação alérgica ao próprio produto”, detalha. No Sistema Único de Saúde (SUS), o anticorpo deve ser ministrado em crianças prematuras e com comorbidades que estão sendo definidas.

Até então, a principal opção disponível para a prevenção do VSR no SUS é o palivizumabe, também um anticorpo monoclonal indicado apenas prematuros e crianças com comorbidades. Contudo, o nirsevimabe se mostrou mais eficiente e com maior potencial de proteção, acrescenta Agnes.

SERVIÇO

Agnes Andrade – Médica pediatra (CRM 42.960 // RQE 31.841)

Endereço: Rua Manoel Ribas, 1978, Parque São Lourenço, ICT Clínica, em Paranavaí

Telefone/WhatsApp: (41) 9 9732-2294

Instagram: @agnes.pediatra

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