Entre construções e ampliações, serão contemplados os municípios de Nova Londrina, São Pedro do Paraná, Santa Mônica, Querência do Norte e Loanda
MONIQUE MANGANARO
Da Redação
O fornecimento de energia elétrica em determinados municípios do Noroeste paranaense é tema central de debates entre lideranças da região há mais de um ano. Interrupções frequentes na distribuição causam problemas ao setor produtivo de várias cidades e já foram motivo de reclamação por parte de empresários e prefeitos.
Fique por dentro de tudo o que acontece em Paranavaí e região! Clique aqui e entre no grupo de WhatsApp do Diário do Noroeste.
Entre as principais movimentações já feitas por autoridades na busca por soluções está uma reunião realizada com o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, em fevereiro do ano passado. Na ocasião, a Sociedade Civil Organizada do Paraná (Socipar) elaborou um documento detalhando as deficiências e os “enormes prejuízos” decorrentes das quedas de energia, situação que dificultava até mesmo a atração de novos investidores para a região.
O problema, no entanto, pode estar perto de chegar ao fim. Ao menos é esse o objetivo da Copel, que está investindo na construção de seis novas subestações de energia e ampliação de 20 já existentes no Noroeste. A previsão é que todos os trabalhos sejam finalizados até o final de 2025.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da empresa, Nova Londrina é um dos municípios onde estão sendo construídas novas subestações. A cidade receberá uma unidade que vai operar em alta tensão, cujo investimento previsto é de R$ 60 milhões. Segundo a Copel, a estrutura de distribuição de energia em média tensão também está sendo ampliada. Para esse trabalho, serão destinados aproximadamente R$ 3 milhões.
Ainda há construção de subestações em São Pedro do Paraná, onde o investimento total é de R$ 13 milhões, e Santa Mônica, com aplicação de R$ 7,5 milhões para conclusão das obras. Nos dois locais haverá operação em média tensão.
Querência do Norte e Loanda são outros dois municípios que receberão esforços para que os sistemas de fornecimento de energia elétrica sejam ampliados. Em valores, são quase R$ 12 milhões “destinados à expansão da infraestrutura de atendimento aos clientes”, explica a Copel.
Em nota, a empresa informa que trabalha para aprimorar os circuitos que levam a energia até os consumidores finais. “O objetivo dos empreendimentos é garantir energia com ainda mais quantidade para atender ao crescimento da região, tanto em ligações novas, quanto no aumento da demanda nas ligações já existentes”.
A previsão é que a subestação de Santa Mônica seja entregue em novembro. Em Nova Londrina e São Pedro do Paraná, as obras devem ser finalizadas em dezembro.
Em relação aos trabalhos de ampliação, em Querência do Norte o prazo é o mês de agosto deste ano, Nova Londrina em setembro e Loanda, dezembro de 2025.