O time e os torcedores do Maringá FC saíram do Estádio Regional Willie Davids nesta terça-feira (29) na bronca com a arbitragem no empate em 2 a 2 com o Atlético Mineiro, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Eles reclamam de um pênalti não marcado para os donos da casa nos minutos finais da partida.
Aos 44 minutos do segundo tempo, o árbitro de campo foi chamado para analisar no VAR a possibilidade de pênalti para o Maringá. O zagueiro Vilar foi puxado pelo atacante Cuello durante cobrança de escanteio.
Depois da checagem, o juiz decidiu pela não marcação da penalidade e tirou a possibilidade de o Maringá definir o placar em 3 a 2 e sair em vantagem para o confronto da volta.
A revolta da não marcação do pênalti não ficou apenas em campo. Os mais de 11 mil torcedores que estavam no estádio protestaram contra a decisão do árbitro.
Durante entrevista coletiva de imprensa depois da partida, o zagueiro Vilar e o técnico Jorge Castilho, do Maringá, falaram sobre o lance. O atleta foi mais contundente na reclamação e disse que o árbitro não teve personalidade para dar o pênalti. “Acho que se fosse para o Atlético ele poderia ter marcado.”
Já o treinador Castilho foi mais comedido e preferiu não estender o assunto. “É difícil falar de arbitragem.”
O jogo da volta entre as equipes está marcado para o dia 21 de maio em Minas Gerais.