Empreendedora iniciou com uma doceria em 2012 e hoje é referência em buffet corporativo e marmitas
Transformar dons pessoais em um negócio sólido e de impacto é um desafio que muitos empreendedores enfrentam com coragem e dedicação. Em Paranavaí, a empresária Rosane Felippe é um exemplo de como a persistência e a paixão podem construir um caminho promissor.
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Sua trajetória começou em 2012, com uma pequena doceria especializada em bolos, doces e salgados. O que era uma produção modesta, voltada a encomendas, logo se transformou em algo maior. Com o crescimento da demanda e a boa aceitação dos clientes, ela viu espaço para ampliar o serviço. Assim nasceu o Buffet Corporativo Rosane Felippe, voltado principalmente a eventos empresariais, aniversários e, mais recentemente, também à entrega de marmitas.
Mesmo com os desafios iniciais, como aprender a montar cardápios e organizar mesas postas para eventos, Rosane encarou cada etapa como parte de um processo de aprendizado. “Enxergo um crescimento enorme e o reconhecimento dos nossos clientes. Isso me motiva a continuar todos os dias”, diz.
Para ela, o empreendedorismo é mais do que trabalho: é missão. “A motivação é exercitar o dom que Deus me deu. Faço tudo para a glória Dele.” Ao olhar para trás, não mudaria nada. “Faria tudo exatamente como agora”, reforça Rosane, com a segurança de quem aprendeu fazendo e acredita no valor de cada experiência vivida.
Uma rede de apoio ao empreendedorismo
Projetos como o Empretec, desenvolvido pela ONU (Organização das Nações Unidas) e executado no Brasil pelo Sebrae, têm um papel essencial na formação de empreendedores. O programa é uma imersão prática que desenvolve empreendedorismo por meio de experiências intensas e reais.
A iniciativa Empreenda Paranavaí foi criada dentro do Empretec, reunindo participantes para formar empresas temporárias com produtos e serviços reais — um laboratório de empreendedorismo na prática. Durante o programa, a Empreenda Paranavaí firmou uma parceria com o buffet de Rosane, proporcionando uma troca de experiências produtiva para ambos os lados.
Segundo Carlos Cremonini, um dos idealizadores da Empreenda Paranavaí, o impacto do projeto vai muito além da teoria. “O Empretec é um laboratório. A gente não só aprende: a gente faz. Criamos uma empresa de verdade, vendemos e entregamos produtos de verdade. No fim, encerramos a empresa, repartimos os lucros e voltamos aos nossos negócios na vida real. E é aí que aplicamos tudo o que vivemos e aprendemos ali.”
Para Cremonini, empreender é atitude. “É fazer. Não é apenas uma mentalidade, é comportamento. E esse comportamento faz a diferença quando voltamos aos nossos negócios reais”.