GUILHERME SETO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que quer “desatar os nós” de entraves estaduais que têm brecado a negociação para a formação de federação com outros partidos ainda em janeiro.
A última conversa com o PSB, em dezembro, não acabou bem, dizem pessebistas. A legenda quer apoio dos petistas em cinco estados, mas, em dois, um acordo parece mais improvável: São Paulo e Pernambuco.
“Vamos reunir o pessoal e começar com esses estados mais complicados”, afirma Gleisi.
No último encontro entre Gleisi e Carlos Siqueira, presidente do PSB, a petista colocou o nome do senador Humberto Costa (PT-PE) como opção no estado.
“Não temos a intenção de fazer cavalo de batalha em Pernambuco, mas o PT tem legitimidade de apresentar um nome porque o PSB não tem candidato lá”, avalia a deputada.
Em São Paulo, segundo a dirigente, é “onde mais complica”. “Lá, o Fernando Haddad (PT-SP) está na frente do Márcio França (PSB-SP) nas pesquisas, e o PT de SP está muito firme na defesa dele. Mas isso é um processo…”
O PSB ainda quer que o PT não lance candidatos no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, locais onde há mais chance de haver acertos.
“No Rio Grande do Sul tem o Beto Albuquerque (PSB-RS). Temos que avaliar porque lá tem a Manuela d’Ávila (PC do B) e Edgar Preto (PT), pontuando bem nas pesquisas”, afirma Gleisi. Apesar da fala, petistas dizem que o ex-presidente Lula já indicou que pode apoiar Albuquerque.
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