A ouvidoria de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF) respondeu a manifestação formal feita pelo Atlético Clube Paranavaí (ACP) sobre a validação do segundo gol do Foz Iguaçu na partida de volta da semifinal da Segundona do Paranaense. A entidade descartou erro na decisão do árbitro da partida.
Para a FPF, o único equivoco no lance foi do assistente nº 1, que no primeiro momento anulou a jogada. A explicação da entidade é de que o atleta em posição irregular no lance só toca na bola após ela cruzar a linha do gol.
Confira trecho do manifesto enviado pelo ACP à FPF:
“Em observância ao lance aqui apresentado, verifica-se o erro gravíssimo cometido pela equipe de arbitragem da partida. Vejamos. No segundo gol do Foz do Iguaçu FC havia um atleta da equipe mandante, atrás do goleiro do ACP, que estava em posição de impedimento e que participou do gol ao tocar na bola, para auxilia-la entrar. O assistente de arbitragem corretamente anulou o gol ao ver o referido atleta em posição irregular, contudo o árbitro de campo, validou o gol, desconsiderando a decisão do assistente. Diante desta situação, o ACP foi duramente prejudicado com a atuação irregular da arbitragem. Esclarece-se, que, a partida tratava-se do jogo do acesso para o Campeonato Paranaense da 1ª divisão 2026 e teve por resultado final o empate, o que levou a decisão do acesso para os pênaltis. É, claro, que se houvesse a correta atuação da arbitragem, o cenário do jogo teria mudado e provável que o seu resultado também”.
Com a validação do gol, o Foz do Iguaçu, que até aquele momento perdia por 2 a 1, chegou ao empate e levou a decisão para os pênaltis. Nas cobranças o ACP perdeu por 3 a 2 e se despediu da competição.
O Foz do Iguaçu avançou para a final da competição e enfrenta o Galo Maringá, neste sábado (12) na primeira partida decisiva.
A diretoria do clube paranavaiense ainda aguarda a resposta da FPF sobre o questionamento da escalação do goleiro do Foz Iguaçu. No jogo em Paranavaí, ele foi substituído após a abertura de um protocolo de concussão. O atleta sofreu uma pancada na cabeça e precisou ser levado de ambulância ao hospital. A questão do Vermelhinho é saber se foram cumpridos os trâmites para a liberação do atleta.