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Reajustes constantes e dificuldades financeiras interferiram nas vendas desde o início da pandemia
Foto: Ivan Fuquini
Reajustes constantes e dificuldades financeiras interferiram nas vendas desde o início da pandemia Foto: Ivan Fuquini

Consumidores precisam adequar as finanças aos preços elevados de itens da cesta básica

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

A empresária Bárbara Marques da Silva tem uma estratégia: vai ao supermercado em dias de ofertas e aproveita os preços mais baixos para economizar. Em um mês, consegue reduzir até R$ 300 nas compras. “Estou sempre atenta.” Moradora de Paranavaí, ela conta que precisou adequar as finanças por causa das constantes altas nos valores dos alimentos e abriu mão de atividades de lazer para não precisar alterar a quantidade de comida que leva para casa. Durante a pandemia de Covid-19, tem percebido as variações em relação ao arroz, ao óleo de soja, ao leite e à carne bovina.

Os reajustes sobre diversos dos itens da cesta básica, de fato, desorganizaram as finanças dos consumidores. No supermercado de José Carlos Ricato, as vendas caíram 35% durante a crise sanitária que se instaurou em março do ano passado. “O poder de compra das pessoas diminuiu”, avaliou o empresário. Em mais de quatro décadas de atuação no setor, ele nunca tinha visto uma situação tão difícil. “É o pior momento. Atingiu o mundo todo.”

O supermercadista destacou alguns produtos entres os que mais foram atingidos pelas variações de preços. Nos dias atuais, o óleo de soja e o açúcar estão no topo da lista, superando o arroz e o feijão. Sensibilizado com as dificuldades dos clientes, Ricato tenta absorver parte dos acréscimos que chegam à empresa e repassar o menor valor possível para as gôndolas. “Não está fácil para ninguém, por isso sempre pesquisamos os melhores preços.”

A dica para os consumidores é adotarem a mesma prática. Quando comparam, conseguem identificar as diferenças e aproveitar as oportunidades de compra. Dono de outro mercado de Paranavaí, Felipe Bertelli da Silva contou que as promoções chamam a atenção e ajudam a manter o fluxo de clientes todos os dias. Sempre que possível, baixa por tempo determinado os preços de itens do setor de hortifrúti ou de produtos de limpeza, por exemplo.

Procon – Eventualmente, a equipe do Procon de Paranavaí realiza levantamento de preços da cesta básica em mercados da cidade. O mais recente, divulgado na última segunda-feira (19), revelou que a variação de valores pode chegar a 186,52%, caso do molho de tomate de 340 gramas. Os preços vão de R$ 0,89 a R$ 2,55.

O creme dental de 70 gramas teve a segunda maior diferença, chegando a 167,11%. O produto pode ser comprado por R$ 1,49 até R$ 3,98. A farinha de trigo tipo 1, pacote de um quilo, é comercializada por R$ 1,93 até R$ 4,49. O vinagre de álcool (750 mililitros) apresentou valores de R$ 1,39 a R$ 3,19, variação de 129,50%. Já o achocolatado em pó (380 a 400 gramas) pode variar de R$ 2,99 a R$ 6,85.

A pesquisa anterior data de 18 de dezembro de 2020. Para mostrar como os preços evoluíram desde então, o Diário do Noroeste compara alguns valores de antes e de agora. O pacote de açúcar cristal de 5 quilos passou de R$ 11,39 para R$ 13,87. O arroz, também de 5 quilos, caiu de R$ 21,90 para R$ 13,89. O feijão (1 quilo) também teve decréscimo, de R$ 5,98 para R$ 4,98. No caso do óleo de soja (900 ml) houve elevação de R$ 3,39 para R$ 6,49. Já o litro de leite integral foi de R$ 3,38 para R$ 3,59.

 A orientação para os consumidores é que estejam atentos aos preços. Podem variar muito não só de um estabelecimento para outro, mas também de acordo com as marcas. Para ajudar na hora de fazer a escolha do estabelecimento, visando à economia, o Procon de Paranavaí divulga as pesquisas pelas redes sociais – o fanpage do Facebook é facebook.com/proconpvai – e também podem ser conferidas na sede da entidade, na Rua Antônio Felipe, 917, Centro. Para mais informações, basta entrar em contato com a equipe do Procon, ligando para (44) 3902-1055 ou 3902-1056.

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