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Foto: Ivan Fuquini
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REGIÃO NOROESTE

Sindicatos negociam, nesta quarta-feira, convenção coletiva dos supermercados

Classe patronal espera aplicar reajuste salarial de 5,2%, mas o grupo laboral pretende elevar o percentual. Discussão sobre esse item do acordo promete ser dura

REINALDO SILVA

Da Redação

Os sindicatos que representam patrões e empregados no comércio de Paranavaí e região, respectivamente Sivapar e Sindoscom, se reúnem nesta quarta-feira (23) para negociar os termos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do setor supermercadista.

A CCT é o documento que reúne as regras das relações trabalhistas. Estabelece, por exemplo, o índice de reajuste sobre a folha de pagamento dos funcionários. O sindicato patronal pretende aplicar 5,2%, valor correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido em março deste ano com acúmulo de 12 meses.

As negociações prometem ser duras. De acordo com o presidente do Sivapar, Edivaldo Cavalcante, os empresários costumam se manter firmes quanto à aplicação do INPC em detrimento da proposta apresentada pelo Sindoscom.

Acordo coletivo define regras trabalhistas para o setor supermercadista
Foto: Ivan Fuquini

Na avaliação de Cavalcante, o cenário econômico do Brasil não permite margem para qualquer número acima de 5,2%, diferentemente de anos anteriores, quando foi possível garantir ganho salarial real.

Nem Cavalcante nem a líder da categoria laboral, Leila Aguiar, quiseram adiantar o percentual requerido pelo Sindoscom.

A convenção coletiva também define os dias e os horários de funcionamento dos estabelecimentos, inclusive apontando datas comemorativas com permissão para abrir ou determinação para fechar. O presidente do Sivapar disse esperar que as conversas sobre esse item sejam mais tranquilas na comparação com o reajuste salarial. A intenção é seguir o mesmo calendário da CCT anterior.

Vigência – O documento tem validade de 1º de junho a 31 de maio do ano seguinte. Isso significa que Paranavaí e região estão há 52 dias sem o amparo da CCT. Em outras ocasiões, as negociações entre as duas entidades sindicais chegaram a se estender até setembro, outubro ou mesmo novembro.

Leila Aguiar explicou que a assinatura tardia do acordo coletivo implica na necessidade de fazer o pagamento do reajuste salarial retroativamente a 1º de junho, ou seja, quanto mais cedo, melhor.

Comércio varejista também aguarda começo das negociações sindicais
Foto: Ivan Fuquini

Independentemente do resultado das negociações, parte da classe empresarial já se adiantou e concedeu a revisão salarial de 5,2% a partir de junho. A medida é comumente adotada para evitar o pagamento de grandes cifras de uma só vez para cobrir a diferença entre o valor passado e o novo índice.

Comércio de rua – Os dois presidentes sindicais descartaram a possibilidade de iniciar, também nesta quarta-feira, as negociações para a consolidação da CCT do chamado comércio de rua de Paranavaí e região. Leila Aguiar informou que espera o aceno de Edivaldo Cavalcante, o que deve acontecer a partir da próxima semana, disse ele.

Da mesma forma que no setor supermercadista, as discussões sobre o reajuste salarial para o setor varejista partirão de 5,2%, podendo permanecer nesse índice ou aumentar, a depender do avanço das conversas.

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