Ratinho Junior destacou o Casa Fácil Paraná, maior programa habitacional do País, que já beneficiou mais de 100 mil famílias, além do crescimento do PIB paranaense nos últimos anos
O governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou nesta terça-feira (12) os avanços do Paraná durante um encontro com representantes da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em São Paulo. Casa Fácil Paraná, salto do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense e dinheiro em caixa foram os principais pontos levantados pelo governador no encontro.
Ratinho Junior iniciou sua fala apresentando o programa Casa Fácil Paraná, o maior do gênero habitacional em nível estadual do Brasil. Criado em 2019, rapidamente se tornou uma referência nacional em habitação de interesse social graças à rapidez que deu à construção de novos empreendimentos.
A iniciativa, que foi elevada à política permanente de Estado a partir de 2021, já beneficiou aproximadamente 116 mil famílias paranaenses por meio de diversas modalidades voltadas a diferentes perfis de público, com investimentos em 366 municípios.
“Nós buscamos o setor produtivo para entender o porquê de a construção civil não avançar. Eles nos relataram que o problema era a entrada dos imóveis, que as famílias tinham dificuldades para conseguir esse valor. Foi então que o Estado entrou com, primeiramente, R$ 15 mil e, agora, R$ 20 mil por família para abater no valor de entrada”, explicou o governador. “Isso fez com que o número de habitações construídas no Paraná desse um salto, reduzindo muito o déficit habitacional.”
Nos últimos seis anos e meio, quase 88 mil famílias receberam subsídios do Estado na modalidade valor de entrada. Os aportes estaduais somam mais de R$ 1 bilhão no período, mas o efeito econômico tem impacto multiplicado, chegando a mais de R$ 20 bilhões em recursos públicos e privados a partir das obras de construção dos novos conjuntos habitacionais.
Economia – O governador também destacou o aumento do PIB do Estado, que mais do que dobrou no período de 10 anos. Em 2014 era de R$ 348 bilhões. Já em 2019, quando o crescimento passou a ser mais acentuado, foi de R$ 466 bilhões, chegando em 2024 a R$ 718,9 bilhões e consolidando o Paraná como a 4ª maior economia do Brasil.
“No Paraná temos trabalhado muito com a cultura do planejamento, tirando do papel grandes obras estruturantes que há décadas eram aguardadas pela população. Isso fez com que a nossa economia crescesse, nos consolidando como a quarta maior economia do País e dando tranquilidade para que o empresário invista no nosso Estado, com segurança jurídica e paz política”, afirmou o governador.

Foto: Jonathan Campos/AEN
Outro dado elencado por Ratinho Junior é o fôlego no caixa do Estado, resultado de uma boa política fiscal, com corte de gastos e maior eficiência no uso do dinheiro público. Hoje o Paraná tem R$ 35,5 bilhões em caixa. Se o Estado quitasse toda a sua Dívida Consolidada Líquida (DCL), ainda haveria recursos na ordem de R$ 7,7 bilhões, maior valor do Brasil.
Outros assuntos – O governador do Paraná também citou, entre os avanços da gestão, o salto na educação pública, que passou de 7º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2019 para 1º lugar em 2021, índice mantido em 2023, ano da última avaliação. A nota é uma métrica do Ministério da Educação (MEC) para avaliar a qualidade de ensino em todo o País.
Um dos assuntos que mais preocupam os brasileiros, a segurança pública também foi tema do encontro. O Paraná está com os menores índices de criminalidade da sua história quando o assunto é homicídios e crimes contra o patrimônio. No primeiro caso, a queda no primeiro semestre de 2025, na comparação com o mesmo período de 2024, foi de 28,5%. Já em relação ao segundo indicador, a redução foi de 5,8%.
O Estado também foi responsável por mais de um terço de todas as apreensões de drogas no Brasil em 2024. Foram 769,4 mil quilos (769 toneladas) de entorpecentes retirados de circulação no Paraná, segundo o Anuário de Segurança Pública, sendo que em todo o País foram apreendidos cerca de 2,1 milhões de quilos de drogas.