Texto: Adão Ribeiro
Pesquisa: Vera Longo
A nossa coluna de hoje presta homenagem ao músico Paulo César de Oliveira, fundador do Grupo Gralha Azul. Paulo César era o nome em seu crachá do Banco do Brasil, onde se aposentou; Paulinho era como a maioria o chamava; PC foi a maneira de abreviar tudo (e nem sei se ele gostava). O certo é que Paulo César fez história e escreveu seu nome em caixa alta na cultura paranaense. Fundou o Grupo Gralha Azul em 1977 e a trajetória grandiosa já conhecemos.
Para a tristeza da cultura brasileira, Paulinho desapareceu no Rio Paraná, em Porto Rico, no dia 22 de agosto de 2018, uma quarta-feira cinzenta, chuvosa e muito fria. Ele caiu do barco que usava para exercitar grandes paixões: pescar, matutar e compor as belas poesias musicadas. O corpo foi encontrado no dia 26 e o sepultamento ocorreu no dia 27 de agosto no cemitério central de Paranavaí, uma segunda-feira.
A foto que usamos para marcar o sétimo ano da perda de Paulinho (e celebrar a sua vida) é um registro do ano de 1993, no Bosque da Vila Operária, o Parque Municipal Doutor Messias. A imagem fez parte da produção do quarto álbum do Gralha Azul, intitulado Moema.
Na foto feita por Guto Costa estão os músicos do Gralha. Da esquerda para a direita: Braga no acordeom; Dorival Torrente; Mauro no violão; Paulinho; Beto e Preto (em pé).
Braga reside atualmente em São José dos Campos – SP; Torrente está por aqui, mantendo-se como um dos pilares do Gralha; Beto mora em São José dos Pinhais-PR.
Mauro e Preto também já faleceram e deixaram suas marcas para sempre na história de Paranavaí, do Paraná e do Brasil. Sim, o grupo tem relevância na cultura nacional.
Viva Gralha Azul.
(Com informações de Dorival Torrente).
Nota: Se você tem uma história “daquele tempo”, envie para a coluna através do endereço diariodonoroeste.com.br. É importante fazer uma breve descrição com as datas, os nomes das pessoas e o evento.