Se comparado o dia da semana e período com maior incidência de acidentes, sexta-feira à tarde concentra os sinistros e, domingo à noite, os óbitos
Dados estatísticos da BR-101 no acumulado de janeiro a julho de 2025 mostram que 43% das vítimas fatais de acidentes registrados na rodovia não utilizavam o cinto de segurança. O levantamento mostra ainda que os motociclistas são as principais vítimas de acidentes fatais.
Os indicadores mostram que, diferentemente do senso comum, os acidentes são mais comuns nas pistas duplicadas: no acumulado do primeiro semestre, seis em cada dez sinistros foram registrados nesse tipo de via. Há uma concentração também quando observado o sexo do condutor: 88% são homens.

Foto: Ivan Fuquini
Se comparado o dia da semana e período com maior incidência de acidentes, sexta-feira à tarde concentra os sinistros e, domingo à noite, os óbitos. A colisão traseira é a maior causa de acidentes e a colisão frontal, de vítimas fatais.
Para o gerente de Atendimento ao Usuário da Ecovias 101, a concessionária que administra a BR-101 do trecho que vai de Mimoso do Sul, na divisa com o Rio de Janeiro, até o trevo de Mucuri, na Bahia, Christian Tanimoto, os números revelam que é necessário um pacto entre todos os agentes envolvidos no trânsito para mitigar acidentes, mortes e lesões.
“Falamos que a segurança viária é resultado de três Es: engenharia, educação e esforço legal. A concessionária se esforça para tornar a rodovia mais segura, assim como os policiais rodoviários atuam para coibir comportamentos que infringem as leis, mas sem a educação do condutor para que abandonem atitudes imprudentes, não veremos esse número cair. Fazemos um apelo para que usem os dispositivos de segurança, como o cinto e capacete, respeitem a velocidade da via e adotem práticas seguras como não beber e dirigir, não usar o celular quando estiverem dirigindo, entre outras ações que preservam vidas”, diz.
O dado estítico é mais relevante se levado em conta que a rodovia atravessa 12 estados. São eles: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A rodovia liga o Paraná através de Santa Catarina e segue até Bocaiúvas do Sul.
(Fonte Ecovias)