Acréscimo dependerá da data estabelecida na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria
REINALDO SILVA
Da Redação
O gás de cozinha ficará mais caro. O reajuste no preço será necessário para cobrir parte do aumento salarial a ser concedido aos trabalhadores a partir deste mês. Até a tarde de segunda-feira (8), o valor ainda não havia sido definido, mas, então, a expectativa era superar 5% – podendo chegar a 15%, segundo especulações.
Considerando como exemplo o preço médio do botijão de 13 quilos no Paraná, R$ 104,35, calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e a base de 5%, o consumidor final passaria a pagar quase R$ 110.
O novo índice salarial alcançará todos os funcionários da cadeia produtiva do gás liquefeito de petróleo (GLP), desde a Petrobras até as revendedoras do produto ao consumidor final.
De acordo com o gerente de uma empresa de Paranavaí, não será possível absorver integralmente o valor do reajuste. Significa que, da mesma forma que em anos anteriores, o aumento no preço será inevitável.
No caso do estabelecimento gerenciado pelo entrevistado, o botijão de 13 quilos custa R$ 99,90 para retirada no local e R$ 120 no caso em que o cliente solicita a entrega.
Ele explica que o acréscimo dependerá da data estabelecida na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, mas diz estar convicto de que ocorrerá nos próximos dias. Sem tom de alarme, sugere que quem tiver condições financeiras encha o botijão reserva para aproveitar o preço ainda sem reajuste.