REINALDO SILVA
Da Redação
O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Paranavaí foi destaque no Concurso Agrinho, uma iniciativa da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) que reconhece projetos desenvolvidos em escolas públicas com foco em saúde e segurança pessoal e ambiental.
O primeiro lugar na categoria “Embaixadores – Administrador do Programa Robótica Paraná” é resultado do trabalho coordenado pela professora Silvia Carla Sérgio, que conta com a participação da equipe do NRE de Paranavaí e de 26 escolas do Noroeste.
Dos 51 projetos inscritos, dois foram selecionados para a final, ambos de Nova Esperança.
Na subcategoria “Ensino Fundamental”, o Totem Interativo: Campo e Cidade em Diálogo, do Colégio Estadual Costa Monteiro; e na subcategoria “Ensino Médio”, o Wavebot: Tecnologia que limpa as águas, do Colégio Estadual São Vicente de Paula.
Silva Carla Sérgio explicou que atua na formação dos professores, que levam as propostas e as instruções aos alunos e aliam conteúdos teóricos e práticos na sala de aula. Os protótipos desenvolvidos ao longo do ano focam a automatização de sistemas para atividades urbanas e rurais, dando prioridade a demandas e características da economia local.
A professora citou alguns exemplos, como os irrigadores para a agricultura e o dispositivo que avalia riscos de incêndio ambiental e emite alertas através de notificações via telefone celular.
No caso dos protótipos finalistas da região no Concurso Agrinho, o totem interativo conta a história da sericicultura, atividade que levou Nova Esperança a ser reconhecida por lei como Capital Nacional da Seda. Já o wavebot, termo que une as palavras em inglês wave (onda) e bot (nome dado a um programa de automatização computadorizada), consiste em um barco que recolhe resíduos descartados nos rios.
A avaliação da administradora do Programa Robótica Paranavaí é que o Concurso Agrinho dá visibilidade aos trabalhos desenvolvidos nas escolas e valoriza professores e estudantes. A premiação estadual também incentiva a aprimorar os métodos e buscar protótipos cada vez mais inovadores.
A chefe do NRE de Paranavaí, Adélia Paixão, destacou que além do reconhecimento do talento dos alunos, a iniciativa estimula o aprendizado a partir do uso das ferramentas digitais. Trabalhar o pensamento computacional, disse, prepara crianças e adolescentes para os novos desafios da educação e da carreira profissional.