Por Reinaldo Silva*
No princípio era o verbo. Era o substantivo. Era o adjetivo. Era o pronome… E todos esses elementos se uniram e habitaram entre nós. Assim se fez a comunicação: com palavras, frases, textos e histórias que aproximam, conectam e deixam marcas para toda a vida.
Comunicar é compartilhar informações, sentimentos, ideias, sonhos e conquistas. É expor os medos, os lamentos, as decepções e as derrotas. A comunicação nos torna humanos, e a forma como a utilizamos mostra de onde viemos e aonde queremos chegar.
Há 70 anos, o Diário do Noroeste tem a missão de comunicar – primeiro exclusivamente nas páginas do jornal impresso, agora também nas plataformas digitais. São sete décadas de jornalismo imparcial e comprometido com a verdade.
A credibilidade construída ao longo de tantos anos traz responsabilidades na apuração dos fatos e na produção das notícias. Ao mesmo tempo, traz a certeza de que os caminhos trilhados até aqui levam ao futuro. E o futuro do Diário do Noroeste é você, leitor.
Cada exemplar folheado, cada clique na página eletrônica e cada interação nas redes sociais comprovam que o conteúdo publicado pelo Diário do Noroeste alcança a sua história e faz parte da sua vida.
Faz quase 13 anos desde que entrei pela primeira vez no Diário do Noroeste. Minha memória não permite lembrar a data com precisão, mas era uma manhã de sábado, disso tenho certeza. Vestia calças jeans, camisa e sapatos – uma tentativa de compor o vestuário de forma séria e ao mesmo tempo casual.
A visita era uma resposta ao convite para compor a equipe de jornalismo.
Sempre fui apaixonado pelas palavras. Os verbos, os substantivos, os adjetivos, os pronomes e todos os elementos que tornam a comunicação possível. Escrever sempre foi uma paixão, que virou profissão e ganhou status de missão.
Na adolescência e na juventude, conheci propósitos que me acompanham até hoje. Falo de percepções do mundo e da humanidade. Falo de conceitos de igualdade. Falo de justiça.
Quando escolhi o jornalismo, aos 16 ou 17 anos de idade, pensei nas oportunidades que as palavras me dariam para – quem sabe? – fazer a diferença.
Quando entrei no Diário do Noroeste pela primeira vez, há quase 13 anos, vesti o traje sério e casual e me revesti de sonhos, que, aliás, estão comigo até hoje e me levam para frente, de mãos dadas com a missão de comunicar que move esta empresa.
Fazer parte dos 70 anos do Diário do Noroeste é também deixar parte dos meus sonhos na memória de cada um de vocês, leitores.
Parabéns, Diário do Noroeste.































