Em 28 de julho de 1999, quem lia a edição número 12.391 do Diário do Noroeste era informado que os caminhoneiros de Paranavaí haviam aderido à greve da categoria. A decisão local veio um dia após a paralisação nacional ter início, seguindo as mesmas reivindicações dos colegas de outras regiões: rever o reajuste no preço dos pedágios e as condições das estradas.
A manifestação dos motoristas paranavaienses impediu o tráfego de todos os veículos de carga que passavam pelo quilômetro 111 da BR-376, forçando os motoristas a pararem e interrompendo viagens.
A manchete ainda chamava a atenção para um problema que a paralisação poderia causar na indústria de suco, um dos pilares da economia local desde a época. Com a greve, os caminhoneiros deixaram de transportar laranjas, fator que já causava falta de matéria-prima.
A falta de óleo diesel, também provocada pela dificuldade no transporte, era outra questão que abalava o setor industrial. As empresas temiam a paralisação na produção mesmo que a situação se normalizasse em Paranavaí, mas persistisse em outros locais.
Naquela quarta-feira, o Diário do Noroeste também destacava a execução de uma importante obra que beneficiaria os moradores da região da Vila Operária. A Prefeitura Municipal asfaltava a rua que interliga o bairro aos conjuntos Vila Nova e Hélio Lopes.
O trabalho acontecia após uma reivindicação de moradores junto ao projeto Prefeitura nos Bairros, instaurado pela então gestão para ouvir as demandas da população.
O prefeito da época, Antonio Teruo Kato, e o diretor do Serpavi, Carlos Nakamura, foram até o local para acompanhar o andamento das obras.
Diário do Noroeste, 70 anos de histórias bem contadas.































